Ridley Scott é cotado para dirigir cinebiografia dos Bee Gees
Data de estreia e título do filme ainda não foram divulgados
Mais uma banda vai ganhar uma cinebiografia para contar a sua história nas telas do cinema: os Bee Gees. Após o lançamento de “Bob Marley: One Love”, a Paramount Pictures estaria cotando o diretor Ridley Scott de “Alien”, “Napoleão” e “Gladiador”, para o novo projeto.
As informações são do Deadline, que afirma que o acordo entre eles, ainda não está fechado. Além disso, o título do longa e a data de estreia, ainda não foram divulgados.
Entretanto, o portal afirma que Scott produziria ao lado do seu parceiro de produção Michael Pruss da Scott Free, Graham King através de seu banner GK Films e Stacey Snider. John Logan, por sua vez, está responsável pelo roteiro e Barry Gibb, integrante do grupo, está na produção executiva.
O envolvimento de Logan pode ser uma chave para que o diretor aceite a proposta do estúdio, mas a conexão de Scott com os Bee Gees também é antiga, já que nos anos 1970, ele foi cotado para dirigir “Castle Accident“, filme que seria estrelado pelos músicos, mas acabou cancelado em estágios iniciais de desenvolvimento. Além disso, Logan e Scott já trabalharam juntos em “Gladiador” e “Alien: Covenant”.
O Deadline ainda cita que a Paramount obteve os direitos vitalícios da propriedade da família Gibb em 2019, bem como os direitos das canções clássicas da banda em um filme que poderia muito bem seguir o modelo de “Bohemian Rhapsody”, que foi indicado ao Oscar de Melhor Filme em 2019.
Os Bee Gees venderam mais de 220 milhões de discos em todo o mundo, estabelecendo a banda como um dos grupos mais vendidos de todos os tempos. O grupo era formado pelos irmãos ingleses Barry, Robin e Maurice Gibb que começaram a se apresentar no final da década de 50.
Entretanto, sua popularidade cresceu depois que eles escreveram músicas para o filme “Saturday Night Fever” ou como é conhecido no Brasil, “Os Embalos de Sábado à Noite” que estrelou no final dos anos 70, com John Travolta no papel principal.
Maurice morreu repentinamente em janeiro de 2003 com 53 anos, já Robin, morreu nove anos depois, aos 62 anos, deixando Barry Gibb como o único membro sobrevivente do grupo.