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    Presidente Lula se reúne com primeiro-ministro da Etiópia nesta sexta-feira (16)

    Petista também deve ter reuniões bilaterais e participar de um almoço de Estado

    Da CNN

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dá início à agenda oficial na Etiópia nesta sexta-feira (16), com duas reuniões e um almoço de Estado com o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed.

    Também está marcada participação em um evento sobre financiamento climático para a agricultura e segurança alimentar, discutindo a implementação da Declaração de Nairóbi e resultados da COP-28.

    A equipe do presidente articula ainda a realização de reuniões bilaterais. Ele também deve participar como convidado da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, entidade que reúne as 55 nações da África, marcada para os dias 17 e 18 deste mês.

    Durante a viagem pela Etiópia, devem ser assinados acordos bilaterais nas áreas de bioenergia e ciência, tecnologia e inovação.

    O Brasil também busca explorar uma presença maior no comércio com o país africano, que registrou crescimento econômico forte e significativo nos últimos anos.

    Com isso, o Itamaraty elencou pontos de convergência entre o Brasil e os países africanos que fortalecem a cooperação diplomática:

    • o combate à desigualdade e à fome;
    • a sustentabilidade e a transição energética; e
    • a reforma de organismos internacionais para uma participação maior de países em desenvolvimento no sistema de decisões globais.

    Viagem ao Egito

    Antes de ir à Etiópia, o chefe de Estado brasileiro estava no Egito, onde se reuniu com o presidente Abdul Fatah Khalil El-Sisi e com o secretário-geral da Liga dos Estados Árabes.

    Durante a visita, Lula afirmou não encontrar “nenhuma explicação” para o comportamento de Israel na guerra contra o Hamas, na Faixa de Gaza.

    Antes de criticar as ações israelenses, ele também condenou os ataques do Hamas contra Israel em 7 de outubro.

    O petista também anunciou um que o Brasil fará uma nova doação para a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA), no momento em que vários países, como os Estados Unidos, decidiram cortar fundos para a organização.

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