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    Israel critica alto funcionário do Vaticano que chamou guerra em Gaza de “carnificina”

    Secretário de Estado da Santa Sé, Pietro Parolin, pontuou que operação israelense é "desproporcional"

    Barbie Latza Nadeauda CNN

    Israel criticou o Vaticano pelos comentários feitos pelo secretário de Estado da Santa Sé, Pietro Parolin, que se referiu à guerra na Faixa de Gaza como “carnificina” e “desproporcional”.

    Parolin fez as observações durante uma celebração do aniversário do reconhecimento da Cidade do Vaticano como cidade-Estado soberana. Ele condenou os ataques do Hamas e “todas as formas de antissemitismo”, mas depois questionou se a reação de Israel era apropriada.

    “O direito de Israel à autodefesa foi invocado para justificar que esta operação é proporcional, mas, com 30 mil mortos, não é”, avaliou.

    A embaixada de Israel junto à Santa Sé classificou os comentários de Parolin como “lamentáveis” em um comunicado em inglês divulgado nesta quinta-feira (15). Em uma versão anterior, em italiano, a embaixada utilizou o termo “deplorável”, mas suavizou a linguagem na versão inglesa para “lamentável”.

    “Julgar a legitimidade de uma guerra sem levar em conta todas as circunstâncias e dados relevantes leva inevitavelmente a conclusões erradas”, diz a declaração não assinada.

    Em seguida, lista o que chama de “dados relevantes”, ressaltando que “Gaza foi transformada pelo Hamas na maior base terrorista de todos os tempos”.

    “Quase não havia infraestrutura civil que não fosse utilizada pelo Hamas para os seus planos criminosos. Isto inclui hospitais, escolas, locais de culto e entre muitos outros”, afirma.

    A declaração prossegue, pontuando que a resposta israelense foi “em total conformidade com o direito internacional” e que “três civis perderam a vida por cada militante do Hamas morto”.

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