Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Quase 90% dos brasileiros acham que 2021 foi um ano ruim para o país, diz Ipsos

    No entanto, a maioria dos entrevistados ouvidos pelo instituto de pesquisa demonstra otimismo com relação a 2022

    Stéfano Sallesda CNN , No Rio de Janeiro

    Para a maioria dos brasileiros, 2021 é um ano que não vai deixar saudade. A constatação é da pesquisa “Global Advisor Predictions 2022”, feita pelo Instituto Ipsos no Brasil e em outros 32 países. Por aqui, 87% dos entrevistados concordam que o ano que se encerra nos próximos dias não foi bom. Um índice superior à média mundial, de 77%.

    Os entrevistados responderam à pergunta: “Você concorda ou discorda que 2021 foi um ano ruim para o país?”. A média brasileira foi a quinta maior encontrada na pesquisa, atrás de Coreia do Sul, Espanha e Romênia (89%), além de Argentina (88%).

    Na outra ponta da lista, os países nos quais 2021 apresentou a menor rejeição foram: China (41%), Arábia Saudita (48%) e Dinamarca (58%). A pesquisa também procurou saber percepções específicas. No Brasil, 70% dos entrevistados consideraram que 2021 foi um ano ruim para si e para suas famílias. Um indicador 14 pontos percentuais acima da média global (56%).

    Os brasileiros estão na quarta posição entre os mais desapontados com as trajetórias pessoais e familiares em 2021, atrás apenas de África do Sul (77%), Coreia do Sul e Turquia (74%). Os menos insatisfeitos com o ano que se encerra são os nativos de China (39%), Suécia (40%) e Holanda (42%).

    Cenário favorável para 2022

    A consulta procurou conhecer ainda o olhar do mundo para 2022. E, se os brasileiros não gostaram de 2021, ao menos depositam esperanças no próximo ano. Ao todo, 82% dos entrevistados disseram crer que o próximo ano será melhor do que esse que se encerra. A mesma proporção de entrevistados disse que pretende traçar resoluções e objetivos para 2022.

    Nos dois casos, os indicadores superam as médias mundiais, de 77% para o primeiro assunto e 75% para o segundo. A confiança na recuperação econômica, entre os brasileiros, é de 65%. Volume que supera a média mundial, de 61%.

    Os países onde há as expectativas pessoais mais altas para 2022 são: China (94%), Arábia Saudita e México (90%). Já as mais baixas estão no Japão (54%), na Bélgica (58%) e Turquia (59%).

    Boa parte do otimismo global está atrelado ao avanço da vacinação contra a Covid-19.

    No Brasil, 76% dos consultados acreditam que ao menos 80% da população mundial estará vacinada com pelo menos uma dose em 2022. A média mundial é de 56%.

    Os mais otimistas com relação ao avanço da vacinação no mundo em 2022 são os peruanos: 81% acreditam que a marca será alcançada. Os mais pessimistas são os suíços; apenas 55% acreditam na premissa.

    A pesquisa ocorreu entre os dias 22 de outubro e cinco de novembro, com mais de 22 mil entrevistados com idades de 16 a 74 anos, em 33 países, por entrevistas on-line.

    Entre os consultados, mil eram brasileiros. O estudo apresenta margem de erro de 3,5 pontos percentuais.

    Tópicos