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    Bolsas dos EUA fecham em queda com decisões de BCs mundiais no radar

    Banco Central dos Estados Unidos declarou o encerramento das compras de títulos em março e sinalizou três aumentos de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros até o fim de 2022

    Entrada da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), em Wall Street.
    Entrada da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), em Wall Street. Foto: Aditya Vyas/Unplash

    Artur Nicocelido CNN Brasil Business* São Paulo

    As bolsas dos Estados Unidos fecharam em queda nesta sexta-feira (17), a medida que investidores avaliam o possível impacto da inflação e das políticas dos maiores bancos centrais do mundo.

    O Fed (Federal Reserve, BC dos EUA), por exemplo, declarou na quarta-feira (15) o encerramento das compras de títulos em março e sinalizou três aumentos de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros até o fim de 2022.

    Dessa forma, o Dow Jones caiu 1,48%, aos 35.366 pontos, o S&P 500 recuou 1,03%, aos 4.620 pontos, enquanto o Nasdaq trabalhou em baixa de 0,07%, aos 15.169 pontos.

    Segundo o jornal The Wall Street Journal, os investidores saudaram amplamente a iniciativa do Federal Reserve para acelerar a redução gradual das medidas de estímulo. Mas as preocupações se voltaram para o impacto indireto sobre o crescimento econômico.

    Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra aumentou as taxas de juros, pegando investidores e analistas de surpresa. Já o Banco Central Europeu disse que eliminará gradualmente um programa de compra de títulos de emergência, enquanto intensifica outras medidas de estímulo.

    O Banco Central do Japão reduziu nesta sexta-feira o financiamento emergencial adotado na pandemia, mas manteve uma política monetária ultraflexível e estendeu o alívio financeiro para pequenas empresas, cimentando expectativas de que permanecerá entre os bancos centrais mais estimulativos no futuro previsível.

    O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse que os custos dos empréstimos permanecerão baixos no país, mesmo com outros bancos centrais aumentando as taxas de juros, e enfatizou que a reversão do financiamento de emergência não foi de forma alguma um prelúdio para uma retirada total do estímulo monetário.

    *Com Reuters