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    Lula reforça aliança com Paes, recebe Castro no palanque e prestigia centrão no Rio

    Presidente tem agenda hoje nas cidades de Magé e Belford Roxo, na Baixada Fluminense

    Pedro VenceslauPedro Duranda CNN , São Paulo

    Em um movimento que joga luz sobre a estratégia pragmática do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições municipais, o petista desembarca nesta terça-feira (6) para cumprir uma série de agendas ao lado do governador Cláudio Castro (PL), do prefeito Eduardo Paes (PSD) e de lideranças do centrão fluminense.

    Os primeiros compromissos serão em Magé e Belford Roxo, na Baixada Fluminense, onde o presidente e o governador vão entregar unidades do Minha Casa, Minha Vida.

    O palanque será ecumênico. Estarão presentes o deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), a deputada Daniela Carneiro (União-RJ), o prefeito Waguinho (Belford Roxo), e os deputados petistas Lindbergh Farias, Benedita da Silva e Washington Quaquá.

    Segundo fontes petistas, o prefeito da capital, Eduardo Paes, ajudou a coordenar as agendas de Lula na capital.

    Entre os compromissos oficiais em Belford Roxo, está a inauguração da Escola Municipal Arthur Araújo Lula da Silva. O nome do centro de ensino é uma homenagem ao neto do presidente, que faleceu aos sete anos, em 2019.

    O PT deve abrir mão de lançar candidaturas próprias em várias do cidade do Rio para apoiar aliados e tentar isolar o bolsonarismo.

    Na capital, o PT quer indicar o nome do vice de Paes, mas o prefeito resiste, segundo apurou a CNN.

    Resistência

    Interlocutores de Paes ouvidos pela CNN avaliam que ter um vice do PT na chapa ainda não é uma realidade.

    A leitura é de que o prefeito conseguiria vencer mesmo sem essa aliança no primeiro turno, eventualmente até mesmo com uma chapa puro sangue.

    Neste caso, um dos nomes mais cotados é o do deputado federal Pedro Paulo (PSD).

    No caso de o PT conseguir o posto, os favoritos são a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco — que precisaria se filiar ao partido antes de disputar — e do ex-presidente da Alerj e secretário especial de Relações Institucionais da presidência, André Ceciliano, quadro histórico do PT no Rio.

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