Polícia prende liderança de facção que escondia drogas em caixões em Governador Valadares (MG)
Três suspeitos foram presos nesta segunda-feira (5) na zona oeste do Rio de Janeiro
Policias do Rio de Janeiro, em ação conjunta com agentes de Minas Gerais, prenderam nesta segunda-feira (5) um homem apontado como o segundo mais influente na hierarquia da facção criminosa denominada PCV, o Primeiro Comando de Vitória. Simão Timoteo de Oliveira, de 28 anos, foi preso em Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo a investigação, o grupo coordenado por ele abastecia traficantes da região de Governador Valadares, município do interior de Minas Gerais. Eles chegavam a usar carros funerários e caixões para transportas drogas e despistar autoridades.
De acordo com as autoridades, Simão recebe ordens diretas do líder do PCV, John Lennon Gomes de Oliveira, que também integra o Comando Vermelho, maior facção ligada ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro. O líder está preso e responde por diversos crime, como tráfico de drogas e homicídios.
Simão é considerado o braço direito de John Lennon nas ruas e os demais integrantes do grupo criminoso devem obedecer a suas ordens. A polícia civil informa que o criminoso capturado hoje possui extensa ficha criminal, na qual constam registros de tráfico de drogas e homicídios.
Ele era considerado foragido desde 2021, quando não retornou do benefício da saída temporário do sistema prisional.
O preso na ação desta segunda é apontado como responsável por, recentemente, determinar o fechamento de comércios no Bairro Santa Helena, em Governador Valadares. Na ocasião, os comerciantes foram ameaçados a não descumprir a ordem vinda da facção.
Além de Simão, os policiais também prenderam na ação de hoje os suspeitos Jamile Kesia Oliveira Rodrigues, de 36 anos, e Alexsandro Lopes da Silva Junior, de 26 anos, irmã e cunhado do líder do PCV.
O casal atuava na linha de frente do crime, sendo responsável pela negociação e distribuição do entorpecente.
As prisões foram efetuadas pelos policias da 12ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, que atuaram no caso em parceria à Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO).