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    Equipe de Lula fez acordo com sindicatos pra evitar protestos a Tarcísio em Santos

    Representantes do Porto de Santos e de cerca de 12 sindicatos tiveram reuniões ao longo de janeiro para evitar reação negativa

    Pedro Duranda CNN , São Paulo

    Articuladores políticos de Lula tiveram um intenso trabalho ao longo das últimas semanas para evitar protestos, vaias e ataques ao governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no evento de aniversário no Porto de Santos nesta sexta-feira (2).

    A CNN conversou com pessoas que participaram dessas articulações que revelaram os detalhes do acordo pra evitar os protestos. Foram ouvidos e amarrados na negociação sindicatos de armadores, estivadores, amarradores, funcionários públicos do Porto e técnicos de operações portuárias.

    A rusga dessas categorias com o governador se deve à defesa dele à privatização do Porto de Santos, que acabou não acontecendo por decisão de Lula e do ex-ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB).

    A cerimônia feita para marcar os 132 anos do Porto de Santos teve cerca de 2.500 pessoas nas contas das autoridades locais. Atualmente, trabalham na zona portuária cerca de 50 mil pessoas, das quais 860 são funcionários públicos.

    Mesmo com o compromisso firmado com sindicatos, a fala de Tarcísio ainda teve algumas vaias de funcionários mais antigos, mas nada perto do protesto que era esperado caso a negociação não avançasse, segundo interlocutores ouvidos pela CNN.

    O plano da administração do porto foi criar uma tenda exclusiva para autoridades e levar a ela uma comissão de sindicalistas, que tiveram direito a foto, aperto de mão e entrega de uma carta com agradecimentos e pedidos.

    A CNN apurou que os trabalhadores pediram pra que o presidente não retirasse a obrigatoriedade de contratação de estivadores nas operações de transporte de cargas e também solicitaram o pagamento de uma dívida dos portos públicos com o fundo de pensão da categoria.

    Eles também agradeceram o cancelamento do plano de privatização do porto, que era ideia de Tarcísio, e o concurso público para a contratação de mais 250 servidores para trabalhar no local.

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