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    Congresso da Argentina volta a discutir megaprojeto de Milei nesta quinta (1º) após protestos

    Sessão deve ser retomada na Câmara dos Deputados, em Buenos Aires, a partir do meio-dia

    Iván Pérez Sarmentida CNN

    A Câmara dos Deputados da Argentina suspendeu, na quarta-feira (31), o debate da Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, também conhecida como “Lei Ônibus”, após 11 horas de discussão em que intervieram cerca de vinte oradores.

    O primeiro dia de discussão do megaprojeto de lei do presidente Javier Milei foi marcado pelos confrontos entre manifestantes e policiais no entorno do Congresso argentino.

    A Câmara deve retomar a sessão legislativa nesta quinta-feira (1º) ao meio-dia.

    A suspensão do primeiro dia de discussão foi aprovada por volta das 21h30. Momentos antes, o presidente da Câmara, Martín Menem, disse que ainda havia mais de 140 oradores na lista.

    Durante a sessão, legisladores do bloco governista e da oposição confrontaram posições.

    María Cecilia Ibáñez, deputada do La Libertad Avanza, partido do presidente Javier Milei, disse que a lei promovida pelo governo é necessária para “fazer uma Argentina diferente” que possa superar “anos de atraso”.

    Em contrapartida, Blanca Osuna, da Unión por la Patria, garantiu que a iniciativa presidencial e o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) – megadecreto assinado por Milei ainda no ano passado – “afetam direitos e garantias, e afetam o patrimônio da nação e o patrimônio dos argentinos”.

    A discussão da “Lei Ônibus” começou na quarta-feira no plenário da Câmara, depois de, na semana passada, o governo Milei ter decidido retirar o capítulo fiscal da sua iniciativa para favorecer a aprovação de um pacote de reformas que o presidente considerou necessário para reconstruir a economia do país.

    O primeiro dia de debate transcorreu enquanto os manifestantes protestavam do lado de fora do recinto legislativo, vigiados pela Gendarmaria e pela Polícia Federal.

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