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    Abates de frango e suínos atingem recordes no 3º tri, diz IBGE; bovinos têm queda

    O mercado interno foi o que mais absorveu o crescimento da produção de frango

    Nayara Figueiredoda Reuters , da Reuters

    Os abates de frango e suínos no Brasil registraram máximas históricas no terceiro trimestre deste ano, enquanto o volume de bovinos abatidos recuou ante o mesmo período de 2020, mostraram dados do IBGE nesta quarta-feira.

    Segundo o levantamento, foram abatidos 13,72 milhões de cabeças de suínos no trimestre de 2021, alta de 7,8% no comparativo anual.

    “No índice mensal, foram registrados os melhores resultados para os meses de julho, agosto e setembro, propiciando um recorde de abate de suínos (no trimestre) “, afirmou o instituto em nota.

    O IBGE destacou que o resultado trimestral das exportações de carne suína in natura apurado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que marcou recorde mensal em setembro, colaborou para o desempenho do abate.

    Em frangos, o número de abates chegou a 1,54 bilhão de cabeças, alta de 1,2% no ano a ano, melhor terceiro trimestre na série histórica iniciada em 1997, e o melhor resultado para o mês de setembro, disse o IBGE.

    “O desempenho das exportações de carne de frango in natura influenciou positivamente o resultado… Ainda assim, o mercado interno foi o que mais absorveu o crescimento da produção”, afirmou.

    Já em bovinos, foram abatidos 6,94 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, queda de 10,7% ante o terceiro trimestre de 2020. Trata-se do resultado mais baixo desde 2004.

    O mês de melhor desempenho foi agosto, (2,52 milhões de cabeças) e setembro foi o de menor atividade (1,91 milhão de cabeças), mostraram os dados.

    Segundo o IBGE, o resultado indica a tendência de retenção de fêmeas observada desde o início de 2020, com o total de 2,29 milhões de matrizes abatidas.

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