Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    PF investiga se Carlos Bolsonaro utilizou jetski para ocultar provas: o que sabemos

    Equipes da PF receberam o relato de que Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e assessores deixaram a casa na praia em uma lancha e dois jetskis; apenas um jetski retornou

    Raquel LandimClarissa Oliveirada CNN , São Paulo

    A Polícia Federal (PF) está investigando se Carlos Bolsonaro pode ter utilizado um jetski para ocultar provas durante a operação de busca e apreensão em Angra dos Reis. A defesa do vereador nega.

    Conforme apurou a CNN, as equipes da PF receberam o relato dos caseiros de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro e assessores deixaram a casa na praia de Mambucaba em uma lancha e dois jetskis.

    No entanto, apenas um jetski retornou. A suspeita dos investigadores é de utilização da embarcação para ocultação de provas.

    Fontes próximas aos Bolsonaro informaram à CNN que o ex-presidente possui um jetski, que foi utilizado pelo filho Carlos.

    O segundo jetski pertenceria a um amigo e acabou seguindo com parte do grupo, que se dirigiu a outra direção.

    Para essas fontes, não há qualquer ocultação de prova, mas uma “espetacularização” da operação. Elas ressaltam ainda que a operação dizia respeito apenas a Carlos.

    Quando a PF chegou à casa da família Bolsonaro em Angra dos Reis, encontrou apenas um assessor do ex-presidente, que teve o celular e o tablet apreendido.

    Na versão dos Bolsonaro, a família havia saído para pescar. Mais um reforço da PF esteve no local no meio da manhã de helicóptero.

    Carlos Bolsonaro só retorna para o imóvel por volta das 11 horas. Ele teve dois celulares e um computador levados pelos policiais para investigação.

    O vereador é suspeito de receber informações da chamada “Abin paralela”, esquema informal que espionaria ilegalmente inimigos do governo anterior.

    A PF identificou uma mensagem de uma assessora de Carlos pedindo informações a Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin sobre inquéritos policiais sigilosos.

    Tópicos