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    Libra e Forte Futebol esquentam conversas por união em venda de direitos de TV

    Representantes voltam a discutir possível unificação em acordos comerciais

    Leonardo Parrelada Itatiaia

    Nesta quarta-feira (31), representantes da Libra e da Liga Forte Futebol se reúnem em São Paulo para discutir uma possível unificação nas vendas de direitos televisivos.

    As conversas voltaram a evoluir após um período de afastamento entre os blocos comerciais. Existe otimismo por parte dos envolvidos na busca por uma solução.

    A reunião, segundo apurou a Itatiaia, será para buscar o entendimento do que pode ser realizado em conjunto. As partes vão discutir cenários visando uma negociação unificada.

    O consenso é que, negociando em conjunto, haverá mais dinheiro envolvido para os clubes. A proposta do encontro partiu da LFF.

    O encontro desta quarta-feira (31) foi noticiado inicialmente pelo jornalista Paulo Vinícius Coelho e confirmado pela Itatiaia.

    O ano de 2024 é importante porque é o último do atual contrato dos direitos de TV do Campeonato Brasileiro. Para o ano de 2025, um novo acordo comercial precisa ser costurado.

    O cenário hoje é melhor do que nos últimos meses. As tratativas entre as partes voltaram a ocorrer de forma periódica, com atores dos dois lados trabalhando para que o diálogo voltasse a ocorrer.

    As conversas, no primeiro momento, envolvem apenas a comercialização dos direitos televisivos para o próximo Campeonato Brasileiro. As partes tratarão sobre regras de governança numa possível evolução da reunião nesta quarta-feira.

    Apesar do otimismo, é pouco provável que uma solução seja definida ainda hoje. Os representantes vão discutir como estão costurados os atuais acordos, o que já foi assinado por cada bloco e buscar possíveis alternativas.

    A Libra tem uma proposta na mesa por parte da Globo e da Amazon de R$ 1,3 bilhão, mais receita do Pay Per View. Existe a garantia que os clubes receberiam, pelo menos, os valores do contrato atual.

    As empresas dividiriam os direitos de transmissão, como é feito atualmente, com o serviço de streaming retransmitindo jogos do Premiere, serviço de Pay Per View da emissora carioca.

    A LFF não tem, no momento, uma proposta em mãos. O bloco comercial também conversa com a Globo e busca, a partir da Live Mode, empresa que comercializa direitos de transmissão, alternativas.

    Atualmente, a Libra conta com 19 clubes filiados. O grupo entre LFF e Bloco União soma 26 representantes. Todos os clubes das Séries A e B possuem acordo para 2024.

    Quem é quem? E os percentuais?

    A Liga Forte Futebol apresentou proposta para dividir as cotas da seguinte maneira: 45% de forma igualitária, 30% por performance e 25% por audiência. O grupo tem como investidores o fundo Serengeti e a gestora Life Capital Partners (LCP), ambos captados pela XP Investimentos.

    A LFF captou R$ 2,3 bilhões por 20% das receitas de uma futura liga pelos próximos 50 anos. XP Investimentos, LiveMode e Alvarez Marsal prestaram consultoria e receberão cerca de 2,5% de comissão nas negociações em caso de criação da liga.

    A Libra propõe divisão diferente: 40% de forma igualitária, 30% por performance e 30% por audiência. O grupo de investimentos captado foi o Mubdala, dos Emirados Árabes Unidos.

    O fundo oferece R$ 1,3 bilhão por 12,5% dos direitos para os clubes. O BTG Pactual e a Codajas Sports Kapital são os intermediadores. A comissão para os parceiros são de 5% em caso de criação da liga.

    Os filiados

    LFF: Athletico-PR, América, Atlético-GO, Avaí, Chapecoense, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.

    Libra: ABC, Atlético, Bahia, Brusque, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Paysandu, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo e Vitória.

    Bloco União: Botafogo, Cruzeiro, Coritiba e Vasco se uniram à LFF para comercialização de direitos comerciais. Oficialmente, os clubes não são filiados, mas os acordos comerciais respeitam os mesmos termos dos filiados.

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