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    Reino Unido completa um ano de vacinação contra a Covid-19

    Margaret Keenan foi a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 fora dos estudos clínicos, no dia 8 de dezembro de 2020

    Reuters

    O Reino Unido completou, nesta quarta-feira (8), um ano desde que a primeira pessoa no mundo recebeu uma vacina contra a Covid-19 fora do contexto dos testes clínicos.

    No dia 8 de dezembro de 2020, Margaret Keenan, uma avó de 90 anos conhecida pelos amigos como Maggie, se tornou a primeira pessoa a receber a injeção da Pfizer após a aprovação clínica, descrevendo o momento como “a melhor coisa que já aconteceu”.

    O primeiro-ministro Boris Johnson destacou o sucesso inicial do Reino Unido na campanha de vacinação e disse que é por isso que ele conseguiu reabrir a economia da Inglaterra em julho.

    Ele pediu outro esforço de vacinação para o programa de doses de reforço em uma escala semelhante ao lançamento inicial à luz da preocupação com a nova variante Ômicron, que também levou ao retorno da obrigatoriedade de máscara e restrições de viagem.

    “Desde que a primeira injeção foi aplicada há um ano, hoje, nosso lançamento fenomenal de vacina salvou centenas de milhares de vidas”, disse Johnson em um comunicado.

    “As vacinas continuam sendo nossa primeira e melhor linha de defesa contra o vírus – portanto, a melhor maneira de continuar a se proteger e a seus entes queridos é apoiar o programa de vacinas e receber um reforço assim que se tornar elegível”.

    O Reino Unido já administrou quase 120 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, seja como primeiras doses, segundas doses ou como reforços.

    Os cientistas estão preocupados com o fato de que a Ômicron pode ser mais transmissível do que a variante Delta atualmente dominante e ter mutações associadas a uma menor eficácia da vacina.

    A Pfizer anunciou nesta quarta-feira (8) que três doses de seu imunizante protegem contra a variante.

    O secretário de Saúde, Sajid Javid, disse que os reforços devem continuar a oferecer boa proteção contra doença grave, mesmo que as injeções sejam menos eficazes contra a Ômicron do que as variantes anteriores.

    “Estamos trabalhando sem parar para impulsionar o programa de reforço para maximizar a imunidade após o surgimento da variante Ômicron”, disse Javid.

    (Reportagem de Alistair Smout; Edição de Mark Heinrich)

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