Em despedida de Dino, Lula apresentará balanço da segurança com índices em queda
Evento no Planalto terá presença da cúpula do Ministério da Justiça, bem como diretores da PF e PRF
No último dia como ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino deve participar ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de uma cerimônia para apresentar dados relacionados à segurança pública no Brasil em 2023.
O evento está previsto para às 9h desta quarta-feira (31), no Palácio do Planalto, com presenças – além de Lula e Dino – de outras autoridades da cúpula do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP):
- o secretário executivo, Ricardo Cappelli;
- o secretário nacional de Segurança Pública (Senasp), Tadeu Alencar;
- o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues;
- e o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando de Oliveira.
A expectativa é apresentar os principais resultados e as entregas do ministério na gestão Dino, a exemplo da queda dos registros de crimes violentos, como homicídio e latrocínio (roubo seguido de morte).
Os casos de latrocínio caíram 23,64% em 2023 se comparados ao ano anterior. No ano passado, foram registradas 953 ocorrências desse tipo.
Em 2022, foram 1.248. Os casos de feminicídio também registraram queda, de 1,86%, caindo de 1.449 casos em 2022 para 1422 em 2023.
O combate ao crime organizado também deve ser mencionado, com foco nas ações da PF e PRF. No ano passado, conforme mostrou a CNN, a PF apreendeu R$ 1,8 bilhão em bens e valores apenas de criminosos envolvidos com o tráfico de entorpecentes.
Já a PRF apreendeu 707 toneladas de drogas em todo o Brasil, número maior do que em 2022 – quando as apreensões somaram 618,4 toneladas. O aumento das apreensões foi de 14%.
Na quinta-feira (1º), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski assume o Ministério da Justiça. A cerimônia de posse no Palácio do Planalto está marcada para as 11h.
À tarde, acontece o evento de transmissão de cargo no Palácio da Justiça, às 16h30. Dino ficará duas semanas no Senado antes assumir a função de ministro no STF.