Queda de avião em MG: corpos de 6 das 7 vítimas já foram liberados, diz polícia
Ainda falta ser liberado o corpo da criança que morreu no acidente ocorrido no último domingo (28) em Itapeva
Os corpos de seis das sete vítimas fatais do acidente aéreo que ocorreu na manhã do último domingo (28) em Itapeva (MG) já foram liberados para as famílias, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais.
Segundo o médico legista Gerson Coelho Cavalcante Júnior, coordenador da Superintendência de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, os corpos que já foram liberados são das seis vítimas adultas.
Ainda falta ser liberado o corpo da criança de 2 anos que morreu no acidente. Cavalcante Júnior explica que, nesse caso, a demora ocorre porque não foi possível fazer a confirmação da identificação por meio de impressões digitais.
“A gente não obteve sucesso porque não tinha dado de confrontação. Aí tivemos que partir para identificação com DNA. O material biológico da criancinha já foi coletado e encaminhado pelo nosso laboratório do instituto de criminalística e já está em fase de processamento”, diz o legista.
Em relação às causas do acidente, o coordenador da Polícia Técnico-Científica informa que só será possível obter conclusões após o término da perícia no local do acidente e da finalização das investigações feitas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira.
Relembre o caso
O turboélice PA-46-350P, fabricado em 1996 pela empresa americana Piper Aircraft, caiu na manhã de domingo em uma área rural na cidade de Itapeva, localizada no sul de Minas Gerais e a cerca de 460 quilômetros de Belo Horizonte. Todas as pessoas a bordo morreram.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave decolou de um aeródromo em Campinas, no interior de São Paulo.
Testemunhas disseram Às autoridades que viram o avião se desintegrando no ar enquanto sobrevoava a região de Itapeva e que, em seguida, partes da aeronave caíram pelo local.
Segundo registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com os documentos em dia, mas não tinha autorização para táxi aéreo.
Quem eram as vítimas
A aeronave acidentada era pilotada por Geberson Henrique Tadeu Chagas Pereira. O copiloto era Gabriel de Almeida Quintão Araújo.
Além dos tripulantes, estavam a bordo o empresário Marcilio Franco da Silveira, fundador da empresa Credfranco; a esposa dele, Raquel Souza Neves Silveira; e o filho deles, de 2 anos.
Também estavam no voo o empresário André Rodrigues do Amaral, sócio da Credfranco; e Fernanda Luísa Costa Amaral, esposa de André.
(Publicado por Fábio Munhoz)