Covid nos EUA: 133 mil crianças testaram positivo para a doença na última semana
É a 17ª semana consecutiva em que aproximadamente 100 mil crianças pegaram a doença nos Estados Unidos, segundo a Academia Americana de Pediatras
Foram registrados mais de 133 mil novos casos de Covid-19 entre crianças nos Estados Unidos na semana passada, segundo relatório da Academia Americana de Pediatras.
De acordo com o que informou a instituição nesta segunda-feira, os números mostram que os casos nessa faixa etária são considerados “extremamente altos”.
Na semana que terminou em 2 de dezembro, houve pelo menos 133.022 novos casos entre crianças – cerca de 2.000 casos a mais do que na semana anterior.
As crianças representaram mais de 22% de todos os novos casos Covid-19 na semana passada, disse a Academia.
Desde o início de setembro, quase 2 milhões de crianças adoeceram com Covid-19. Isso marca a 17ª semana consecutiva em que aproximadamente 100.000 crianças foram diagnosticadas com Covid-19 nos EUA.
Esse grupo tem menos probabilidade de ser hospitalizado com a doença quando comparado com adultos, mas nos estados que relatam hospitalizações por idade as crianças representavam entre 1,7% e 4% das pessoas que precisavam ser tratadas no hospital para Covid-19. Esse é um número que tem sido consistente durante toda a pandemia.
As mortes também representam uma pequena porcentagem do total de casos. Seis estados relataram zero mortes de crianças por Covid-19. Nos estados que relatam morte por idade, de 0% a 0,03% de todos os casos de crianças com Covid-19 resultaram em morte, de acordo com a Academia. Ainda assim, 974 crianças morreram devido à Covid-19 nos Estados Unidos desde o início da pandemia. São 24 mortes a mais desde a última quarta-feira, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Crianças a partir de 5 anos agora são elegíveis para receber a vacina Pfizer nos Estados Unidos, e são o grupo com menor taxa de vacinação em comparação com qualquer faixa etária.
Este é um texto traduzido. Clique aqui para ler o original.