Agenda econômica é pauta prioritária do governo no Congresso, diz Padilha
Segundo ministro das Relações Institucionais, pauta será apresentada aos parlamentares após o Carnaval
Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha disse que a agenda econômica é a prioridade do governo no primeiro semestre de trabalhos no Congresso Nacional.
Nesta segunda-feira (29), Padilha disse a jornalistas que o governo produz uma agenda baseada em quatro eixos, que serão apresentados aos parlamentares após o Carnaval:
- Propostas para manter o reequilíbrio da economia: “Fizemos um grande esforço no ano passado para reequilibrar as contas do país e esse esforço continuará”;
- Baratear cada vez mais o crédito no país: “Aprovamos marco de garantias, menos risco ao crédito e agora queremos avançar com isso”;
- Transição ecológica: “Algumas votações importantes não foram concluídas, como mercado de carbono e eólicas offshores. Elas agora voltam para o Senado e vamos trabalhar para concluir;
- O novo ensino médio: “Estamos em meio a um congresso de educação e essa pauta é muito importante”.
Padilha também afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem feito corpo a corpo com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para avançar com a medida provisória (MP) da reoneração no retorno aos trabalhos do Legislativo.
“O debate da reoneração também está dentro dessa agenda prioritária. Vamos fazer essa semana várias reuniões com líderes, seja da Câmara ou do Senado, que estejam aqui em Brasília”, disse.
“O ministro Fernando Haddad tem conversado com os presidentes das Casas, e a expectativa é de que a medida que estiverem em Brasília, possam ter novas reuniões com esses atores para que a gente possa construir a agenda do começo do ano Legislativo, em especial esse debate das medidas lançadas para conter desequilíbrios no orçamento público”, finalizou.
Padilha também destacou que tem se reunido com os demais ministros do governo para fechar um pacote de prioridade das demais pastas e apresentar outras propostas aos líderes do Congresso.