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    “Momento pede prudência”, diz prefeito de Recife após cancelar Réveillon

    À CNN, João Campos afirmou que as cidades do Rio de Janeiro, Recife, Salvador, São Paulo e Belo Horizonte discutem realização do Carnaval

    Rafaela LaraJuliana Alvesda CNN , em São Paulo

    Recife é uma das 22 capitais que anunciou o cancelamento do Réveillon por preocupações com a pandemia após o surgimento da variante Ômicron do novo coronavírus. À CNN, o prefeito da capital de Pernambuco, João Campos, afirmou que o “momento pede prudência”.

    Neste sábado (4), a cidade do Rio de Janeiro também anunciou o cancelamento de uma das maiores festas de Réveillon do Brasil e se juntou a lista de capitais que decidiram não permitir aglomerações públicas no final do ano.

    Campos revelou que a decisão em Recife foi tomada “por segurança” diante da chegada da Ômicron no Brasil. Atualmente, o país tem seis casos confirmados da nova cepa.

    “Não vamos promover festas públicas de grande proporções. A gente não acha saudável fazer isso agora. Ainda existe a possibilidade de festa em ambientes fechados com carteira de vacinação e protocolos.”

    A capital de Pernambuco manteve a queima de fogos sem estampidos, mas não permitirá aglomerações.

    Prefeito João Campos / CNN Brasil

    Realização do Carnaval é discutida com outras capitais

    Com a chegada da Ômicron, a realização do Carnaval também foi colocada em dúvida. Segundo o prefeito, a possibilidade de cancelamento ou não da festa está sendo discutida entre os gestores municipais do Rio de Janeiro, Recife, Salvador, São Paulo e Belo Horizonte.

    “Fizemos uma reunião técnica e apresentamos quais eram os protocolos desenvolvidos para um eventual Carnaval. Teremos uma segunda reunião nesta semana e devemos nos reunir para tomarmos uma decisão em consenso. Se definirmos de maneira conjunta, vamos trazer segurança ao Brasil”, disse.

    Segundo Campos, a decisão do grupo pode ter impacto em outras capitais que também avaliam a possibilidade de realização do Carnaval. Não há prazo para a tomada de decisão, mas é esperado algum posicionamento até o começo de janeiro.

    “Não tem prazo, tem roteiro de reuniões. A terceira [reunião] deve ter a presença de prefeitos. Final deste mês ou inicio de janeiro devemos tomar uma decisão. Ômicron é incerta o impacto que vai causar.”

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