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    G7 reafirma compromisso com US$ 100 bilhões por ‘transição verde’

    Outra intenção do G7 é envolver-se em esforços com vistas à possível adesão de todos os países do G20 à OCDE

    Matheus Andrade e Gabriel Caldeira, do Estadão Conteúdo

    O G7 divulgou comunicado nesta sexta-feira (3) sobre os planos da iniciativa Build Back Better global, que tem como intenção realizar uma série de investimentos ao redor do mundo tendo em vista enfrentar as mudanças climáticas e realizar uma transição verde.

    Segundo o documento, “os países de renda baixa e média precisam expandir o investimento em infraestrutura para enfrentar a mudança climática e apoiar sua transição para emissões líquidas zero”, e, para tal, o grupo das sete nações mais industrializadas se compromete a fortalecer suas parcerias.

    Em termos práticos, o comunicado reafirma a intenção de mobilizar US$ 100 bilhões para tais nações, algo definido durante a última reunião do G20, em Roma. Segundo o documento, a destinação das verbas poderia ocorrer por meio de canalização voluntária de Direitos Especiais de Saque (SPR, na sigla em inglês).

    “Para tanto, apoiamos o apelo para o estabelecimento de um novo Fundo de Resiliência e Sustentabilidade no Fundo Monetário Internacional (FMI)”, afirma o G7.

    Outra intenção do G7, segundo o comunicado, é envolver-se em esforços com vistas à possível adesão de todos os países do G20 à Convenção Anti-Suborno da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

    Uma iniciativa de destaque, acordada durante a COP26, prevê a destinação de US$ 8,5 bilhões durante os próximos três e cinco anos para investimentos em energia limpa na África do Sul.

    Apoiada por França, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia, a parceria de transição justa visa apoiar o país “para descarbonizar sua economia, se afastar do carvão e ir em direção a uma economia de baixa emissão e resiliente ao clima com base em energia limpa e verde e tecnologia”, destaca o documento.

    Em termos gerais, o documento prevê cooperar “para avaliar e definir as melhores condições para mobilizar o financiamento privado, alinhado com os objetivos do Acordo de Paris”.

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