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    Comitês estadual e municipal divergem sobre Réveillon no RJ

    Secretário estadual de Saúde estuda convocar reunião conjunta de grupos após detalhes da Ômicron serem divulgados

    Leandro Resendeda CNN , no Rio de Janeiro

    Os grupos de especialistas que auxiliam o governo do estado do Rio e a prefeitura da capital tem, no momento, visões diferentes sobre a realização da festa de Réveillon na cidade.

    Enquanto o primeiro comitê avalia que a chegada da variante Ômicron do coronavírus seja um alerta e que, por prudência, a tradicional queima de fogos na orla das praias cariocas deva ser cancelada, os cientistas que auxiliam a prefeitura carioca entendem que ainda não é hora de abrir mão das festas.

    O entendimento de ambos, entretanto, é de que a cidade e o estado do Rio vivem seu melhor momento de enfrentamento à pandemia e que o sucesso da vacinação deve ser considerado antes da decisão por uma alternativa.

    Os grupos voltam a debater o assunto nos próximos dias: o comitê estadual se reúne entre a quarta e a sexta-feira da próxima semana enquanto os especialistas que atuam junto a prefeitura se encontram no dia 15 de dezembro.

    O secretário estadual de Saúde do Rio, Alexandre Chieppe, afirmou à CNN que em mais 10 dias a comunidade científica internacional terá mais conhecimento sobre a cepa, identificada primeiro em países do sul da África.

    “A posição do comitê que assessora o estado é de prudência porque não se sabe ainda os efeitos que essa variante poderia gerar em grandes aglomerações na orla. Mas o conhecimento efetivo sobre ela está sendo produzido agora”, afirmou.

    Sobre a divergência entre os dois grupos, Chieppe afirmou que avalia uma convocação de uma reunião conjunta caso a divergência se mantenha.

    “A gente pode tentar encontrar um meio termo. Não adianta proibir tudo porque isso irá estimular as festas clandestinas. Mas existem opções, como limitar o número de bilhetes de metrô, por exemplo”, afirmou Chieppe.

    Daniel Becker, membro do comitê científico da prefeitura do Rio, avalia que os índices sobre a pandemia na cidade fazem com que, neste momento, o Réveillon seja seguro.

    “A Covid está sob controle na cidade. Chegamos num bom ponto, que é a baixa transmissibilidade e estamos sem casos graves”, afirmou.

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