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    África do Sul diz que um cessar-fogo em Gaza é necessário para cumprir a decisão do Tribunal da ONU

    Ministra das Relações Exteriores do país disse que não está desapontada com as exigências da Corte

    Eve Brennan

    A ministra das Relações Exteriores da África do Sul acredita que um cessar-fogo seria necessário para Israel cumprir a decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), mas insistiu que ela não estava “desapontada” com a decisão da Corte desta sexta-feira (26).

    “No exercício da ordem, teria que haver um cessar-fogo”, disse Naledi Pandor após a audiência. “Sem ele a ordem não funciona realmente.”

    “De jeito nenhum vou dizer que estou desapontada, espero por isso (um cessar-fogo) mas o fato de entregar ajuda humanitária, o fato de tomar medidas que reduzam os níveis de dano contra pessoas que não têm papel no que Israel está combatendo para mim requer um cessar-fogo”, afirma.

    “Acredito que Israel teria que cuidar de como conduz sua busca pelos reféns e pelos indivíduos do Hamas, que realizaram os ataques de 7 de outubro”, acrescentou. “Estou satisfeita com as indicações que foram dadas.”

    A ministra das Relações Exteriores da África do Sul agradeceu aos juízes do TIJ por “lidar com esse assunto rapidamente” e alertou os estados que têm apoiado Israel que eles podem se encontrar envolvidos no caso à medida que o processo se desenvolve.

    “É claro que o tribunal diz que existem circunstâncias, onde é plausível, que atos genocidas foram cometidos”, explicou Pandor. “Isso, é claro, significa que, uma vez que o caso de mérito é abordado, e se a conclusão é que houve genocídio, os Estados que ajudaram e incitaram tornam-se parte da comissão.”

    Em um comunicado, o governo sul-africano chamou a decisão do TIJ de “vitória decisiva para o estado internacional de direito.”

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