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    Cubano suspeito por morte de galerista já fez segurança de americano

    Apesar de acreditar que Alejandro Triana Prevez agiu sozinho, Polícia Civil não afasta nenhuma possibilidade

    Isabelle Salemeda CNN

    Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o cubano preso pela morte do dono de uma galeria de arte em Nova York era uma pessoa próxima à vítima. Ele trabalhava tomando conta de uma das casas de Brent Sikkema, em Cuba, além de fazer segurança para o norte-americano quando ele estava no país.  

    A Delegacia de Homicídios da Capital, responsável pelo caso, acredita que Alejandro Triana Prevez, de 30 anos, agiu sozinho, mas nenhuma linha de investigação está descartada, nem mesmo a participação do marido de Sikkema no crime. O homem, que estaria em processo de divórcio com o galerista, está em Cuba. Brent Sikkema estava passando por uma briga milionária para se divorciar e poder rever o filho. 

    Apesar da questão familiar, a Polícia Civil acredita que motivação para o assassinato foi financeira. O caso está sendo investigado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Cerca de 40 mil dólares foram levados do imóvel na noite em que Sikkema morreu.  

    O suspeito foi preso em um posto de gasolina, em Uberaba, em Minas Gerais, no dia 18 de janeiro. Cerca de 3 mil dólares foram encontrados com ele. Em depoimento aos policiais, já no Rio, Prevez nega qualquer participação na morte do galerista, no último dia 14, no Jardim Botânico, na zona sul da capital fluminense.  

    No entanto, o cubano é apontado como o homem que aparece nas imagens feitas por câmeras de monitoramento analisadas pela polícia. Os vídeos mostram o carro de um suspeito circulando pela região onde fica o imóvel cerca de 14 horas antes do crime, demonstrando uma ação premeditada. 

    O homem também aparece na noite do crime circulando pelas ruas próximas à casa do americano até que, durante a madrugada, ele entra no imóvel, onde fica por 14 anos. 

    Segundo a perícia, Sikkema já estava desacordado no momento em que sofreu cerca de 18 golpes de faca. Ele foi encontrado por uma amiga, com o rosto coberto por um pano. 

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