Cerimônia de filiação de Bolsonaro ao PL acontece nesta terça-feira (30)
Partido Liberal será a nona legenda da vida política do presidente da República
A cerimônia de filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Partido Liberal (PL) acontece, nesta terça-feira (30), às 9h30, no auditório do complexo Brasil 21, em Brasília. O evento será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da legenda.
O PL será o nono partido da vida política de Bolsonaro desde 1988. Após sair do PSL em 2019, partido em que venceu as eleições de 2018, o presidente tentou criar sua própria legenda, o Aliança pelo Brasil, que ainda não avançou.
Confira a linha do tempo:
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PDC (1988-1993), PPR (1993-1995), PPB (1995-2003), PFL (2005) • Reprodução / CNN
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PP (2005-2016), PSC (2016-2018), PSL (2018-2019), tentativa de criação do Aliança pelo Brasil, sem sucesso (2019) e PL (2021) • Reprodução / CNN
Foram convidados para a cerimônia todos os 27 dirigentes estaduais e do Distrito Federal do PL, além de deputados e senadores próximos a Bolsonaro. O ex-senador Magno Malta, também estará presente para realizar uma “benção” durante o evento.
A ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e o ex-governador do DF José Roberto Arruda, ambos filiados ao PL, também devem comparecer.
Ainda é esperada a filiação do senador Flávio Bolsonaro, atualmente no Patriota. Líderes do PL no Rio de Janeiro confirmam a informação ao analista de política da CNN Leandro Resende.
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília - 20/06/2022 • CLÁUDIO REIS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o candidato do PT • Foto: Ricardo Stuckert
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O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) tenta chegar ao Palácio do Planalto pela quarta vez • FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e é a candidata do MDB à Presidência • Divulgação/Flickr Simone Tebet
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Felipe d'Avila, candidato do partido Novo, entra pela primeira vez na corrida pela Presidência • ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
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José Maria Eymael (DC) já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido • Marcello Casal Jr/Agência Bras
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Vera Lúcia volta a ser candidata à Presidência da República pelo PSTU. Ela já concorreu em 2018 • Romerito Pontes/Divulgação
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Leonardo Péricles, do Unidade Popular (UP), se candidata pela primeira vez a presidente • Manuelle Coelho/Divulgação/14.nov.2021
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Sofia Manzano (PCB) é candidata à Presidência da República nas eleições de 2022 • Pedro Afonso de Paula/Divulgação
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Senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), candidata à Presidência da República - 02/08/2022 • ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Padre Kelmon (PTB) assumiu a candidatura à Presidência após o TSE indeferir o registro de Roberto Jefferson (PTB) • Reprodução Facebook
Entraves na filiação de Bolsonaro ao PL
Segundo o partido, a filiação de Bolsonaro acontece “em clima de unidade e congraçamento” após uma reunião com Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, em 23 de novembro, em que encaminharam a solução de contratempos regionais, um dos entraves para a ida do chefe do Executivo.
Dentre elas, estavam acordos para candidaturas a governos estaduais, bem como para direções partidárias em estados do Nordeste. Em conversas reservadas, Bolsonaro avisou que só iria acertar a filiação após o apoio do partido em São Paulo.
A executiva-nacional do PL deu “carta branca” para a entrada do presidente, bem como para a discussão da lista de candidatos. Foram apresentados por Bolsonaro o nome do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, para a disputa do governo estadual e do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles para o Senado em São Paulo. Já o deputado federal Vitor Hugo (PSL) foi sugerido para concorrer ao governo de Goiás.
O desacordo entre Bolsonaro e Valdemar criou um mal-estar na sigla, obrigando a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e o ex-senador Magno Malta a resolverem os desentendimentos.
Segundo assessores do Palácio do Planalto, Bolsonaro ainda solicitou espaço para seus aliados na executiva nacional do partido, hoje formada em sua maioria por nomes de confiança de Valdemar. Procurada pela CNN à época, o PL não respondeu aos questionamentos sobre o tema.
(*Com informações de Daniela Lima, Gustavo Uribe e Leandro Resende, da CNN)