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    CoinShares: Fluxo de capital para moedas digitais bate recorde no ano

    Total de recursos dirigidos ao setor somou US$ 9,5 bilhões até 26 de novembro, ante fluxo ao total de 2020 de US$ 6,7 bilhões

    Na semana, o volume somou US$ 306 milhões
    Na semana, o volume somou US$ 306 milhões Foto: Dado Ruvic/Reuters

    Gertrude Chavez-Dreyfussda Reuters

    Os produtos e fundos de criptomoedas tiveram entrada recorde de recursos nos primeiros 11 meses do ano, apesar de declínios nos preços nas últimas semanas, segundo dados do setor acompanhados pela CoinShares e divulgados nesta segunda-feira (29).

    O total de recursos dirigidos ao setor somou US$ 9,5 bilhões até 26 de novembro, um recorde. Em 2020, o fluxo total para bitcoin somou US$ 6,7 bilhões. Na semana, o volume somou US$ 306 milhões.

    O bitcoin viu os maiores fluxos de entrada de capital em cinco semanas, totalizando US$ 247 milhões segundo os dados da CoinShares, após o lançamento de outro produto de investimento na Europa.

    A Invesco lançou um ETF de bitcoin na Europa, afirmaram publicações da imprensa. A CoinDesk, enquanto isso, publicou que a gestora de ativos WisdomTree listou um trio de fundos de criptomoedas na bolsa de valores suíça SIX e na Börse Xetra, de Frankfurt.

    O bitcoin viu fluxos positivos de recursos por 11 semanas seguidas, somando US$ 2,7 bilhões, segundo a CoinShares.

    O fluxo da semana passada ocorreu depois de uma queda de 2,3% no preço e depois de um tombo de 10,4% na semana anterior.

    Na sexta-feira, o bitcoin teve baixa de 9% depois que investidores venderam a moeda digital e outros ativos de risco diante dos temores sobre a variante ômicron do Covid-19.

    Nesta segunda-feira às 17h10, o bitcoin era negociado em alta de 1,1%, a cerca de US$ 58 mil.

    “A inflação está disparando e as pessoas estão buscando alternativas para seu dinheiro no banco”, disse Ruud Feltkamp, presidente Cryptohopper.

    “Não acho que vai levar muito até os investidores verem isso como um momento de compra ‘barato’. Ainda estamos no meio do ciclo de alta e eu acho que o aumento da inflação vai levar mais dinheiro a ser alocado para ações e criptomoedas”, acrescentou.