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    PF aguarda novos depoimentos para fechar inquérito do caso Marielle

    Segundo relatos feitos por envolvidos na investigação, tanto Correa quanto Lessa têm colaborado, mas ainda não apontaram de maneira clara um mandante do crime

    Elijonas MaiaGustavo Uribeda CNN Em Brasília

    A Polícia Federal aguarda novos depoimentos do ex-policial militar Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, para concluir o inquérito sobre as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ambos foram assassinados em março de 2018.

    O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, já disse à CNN que a expectativa é encerrar o caso até o fim de abril.

    Segundo relatos feitos por envolvidos na investigação, tanto Correa quanto Lessa têm colaborado, mas ainda não apontaram de maneira clara um mandante do crime. O esforço tem sido para que ambos fechem delações premiadas.

    Lessa está preso em um presídio federal. A negociação por uma delação premiada ocorre desde o ano passado. Segundo apurou a CNN, ele está disposto a colaborar, mas ainda não teria fechado um acordo formal.

    A mesma tentativa tem sido feita, com a ajuda da Polícia Penal Federal, com Correa, que está em um presídio na capital federal. O ex-bombeiro sinalizou que gostaria de depor, mas a negociação não avançou.

    Em dezembro do ano passado, o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o caso seria “integralmente elucidado” e “em breve”.

    Em fevereiro, a Polícia Federal abriu novo inquérito para investigar o caso por determinação de Dino. O ministro se reuniu com as autoridades do Rio de Janeiro, sobretudo do Ministério Público do Rio de Janeiro. Houve a conclusão de que uma colaboração seria bem-vinda.

    A primeira delação no caso foi de Élcio de Queiroz, que confessou o crime e implicou diretamente Lessa e Maxwell.