Réveillon e Carnaval: Secretário de Saúde de SP apoia cancelar festas
“Retirar a máscara em ambientes externos não é um sinal que a pandemia acabou, que podemos relaxar”, diz o secretário Jean Gorinchteyn
O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que apoia cidades que cancelaram o Réveillon e o Carnaval de 2022. “Retirar a máscara em ambientes externos não é um sinal que a pandemia acabou, que podemos relaxar”.
A declaração aconteceu durante a inauguração de uma UTI, na zona sul da capital, na manhã desta quinta-feira (25).
A preocupação acontece em meio à decisão do governo que desobriga a população do uso de máscaras em ambientes externos a partir do dia 11 de dezembro. O medo é que a falta das máscaras e a aglomeração das festas levem a um aumento nos números da pandemia. “Ainda há muitos jovens sem a segunda dose e são eles que vão aglomerar.”
Ao menos 71 cidades do estado de São Paulo já decidiram cancelar o Carnaval do ano que vem por receio em aumentar os números da doença.
No caso da capital paulista, a realização do evento ainda não foi definida. Segundo a secretaria municipal, isso ficará a cargo da vigilância sanitária, mas ainda não há previsão de quando essa definição deve ocorrer.
São Paulo sem máscara
No mesmo evento, na manhã de hoje, o vice-governador Rodrigo Garcia disse que os municípios têm autonomia para seguirem, ou não, o cronograma do estado, para desobrigar o uso de máscaras.
Essa é uma possibilidade que já foi apontada, inclusive, pelo prefeito da capital, Ricardo Nunes.
Em entrevista à CNN, Nunes disse que “pode ser que a gente libere antes”.
Tudo vai depender, no entanto, de um estudo epidemiológico que está sendo desenvolvido pela secretaria municipal de saúde, que deve dizer se a população de São Paulo tem condições de retirar a proteção. “Dia 5 eles entregam para mim e eu comunico a vocês. O que vai fazer com que a prefeitura tenha a sua decisão é o estudo”.