Cubano acusado de matar galerista americano passa por audiência de custódia no Rio
Segundo a Polícia Civil, Alejandro Triana Prevez agiu sozinho e já conhecia Sikkema antes do crime
Está marcada para o início da tarde deste domingo (21) a audiência de custódia de Alejandro Triana Prevez, de 30 anos, apontado como assassino do dono de uma galeria de arte de Nova York.
Brent Sikkema foi encontrado morto na noite de segunda-feira (15), no imóvel que tem no Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro. No entanto, câmeras de monitoramento da região mostram que o crime foi cometido na madrugada de domingo (14).
A Polícia Civil do Rio informou neste domingo (21) que a Delegacia de Homicídios da Capital continua trabalhando para esclarecer a motivação do crime. Os investigadores acreditam que o cubano agiu sozinho. Segundo a perícia, a vítima já estava desacordada no momento em que sofreu cerca de 18 golpes de faca. Ele foi encontrado pela advogada e amiga dele, Simone Nunes, com o rosto coberto por um pano.
As investigações da DHC também dão conta de que o suspeito já conhecia Sikkema e o marido dele, que também é cubano. Sikkema e Prevez se encontraram entre julho e agosto do ano passado.
O suspeito foi preso nesta quinta-feira (18) em um posto de gasolina, em Uberaba, em Minas Gerais. Cerca de 3 mil dólares foram encontrados com ele.
A principal linha de investigação da polícia é de que o crime tenha sido um latrocínio, o roubo seguido de morte. Mas nenhuma hipótese foi descartada.
As câmeras de monitoramento do Jardim Botânico analisadas pela Polícia Civil também indicam que a morte de Brent Sikkema foi premeditada. As imagens de equipamentos da empresa de segurança Gabriel mostram o carro do suspeito circulando pela região onde fica o imóvel cerca de 14 horas antes do crime.
O americano era dono da Sikkema Jenkins & Co., uma galeria de arte contemporânea de Nova York, nos Estados Unidos, que exibe trabalhos como pinturas, desenhos, instalações, fotografias e esculturas.