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    Governo Tarcísio começa a exigir recadastramento e prova de vida de servidores

    Reestruturação administrativa pretende enxugar gastos desnecessários na máquina pública e identificar distorções na contratação de servidores, tanto aqueles que ocupam cargos de confiança como concursados.

    Clarissa Oliveirada CNN , São Paulo

    O governo de Tarcísio de Freitas em São Paulo deu início a um amplo recenseamento no funcionalismo estadual, que exigirá o recadastramento e prova de vida dos servidores.

    Parte de uma ampla reestruturação administrativa revelada pela CNN na virada do ano, que pretende enxugar gastos desnecessários na máquina pública e identificar distorções na contratação de servidores, tanto aqueles que ocupam cargos de confiança como concursados.

    Servidores estaduais da ativa devem fazer o recadastramento e prova de vida por meio do aplicativo SOU.SP.GOV.BR até 15 de março.

    Embora o governo forneça a ferramenta digital, será disponibilizada também uma estrutura presencial para dar apoio à operação.

    O recadastramento é obrigatório para servidores estaduais civis e militares ativos, ainda que estejam afastados ou licenciados.

    No início do ano, a CNN revelou que o governo estadual planeja um pente-fino completo em todo o funcionalismo paulista, o que contempla um universo de cerca de 600 mil servidores.

    A promessa é aumentar a eficiência da máquina estatal e também identificar sobreposições, corrigir salários inadequados à função e detectar eventuais irregularidades no preenchimento de cargos públicos.

    Também como parte da reorganização administrativa, o governo paulista cortou 20% dos cargos de comissão, ao sancionar na virada do ano uma lei aprovada na Assembleia Legislativa.

    Na prática, todos os cargos de confiança do governo foram extintos e substituídos por uma nova estrutura, o que demanda que todos os servidores que exercem funções de confiança se apresentem para serem alocados nesse novo organograma.

    A oposição acusa o governo de agir com o objetivo de aumentar salários dessas vagas. O time de Tarcísio rechaça a tese e prevê economizar com a nova estrutura.

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