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    Sequestro no Haiti: dois dos 17 reféns norte-americanos são libertados

    Grupo religioso foi capturado pela gangue "400 Mawozo" em 16 de outubro

    Maija EnlingerCaitlin Huda CNN

    Dois missionários norte-americanos sequestrados no Haiti há mais de um mês foram libertados neste domingo (21), de acordo com um comunicado do Christian Aid Ministries, com sede nos Estados Unidos.

    “Soubemos que dois dos reféns no Haiti foram libertados. Louvamos a Deus por isso! Apenas informações limitadas podem ser fornecidas, mas podemos relatar que os dois reféns estão seguros, de bom humor e sob cuidados”, informou a organização neste domingo.

    “Enquanto nos alegramos com esta libertação, nossos corações estão com as quinze pessoas que ainda estão detidas”, completou.

    O grupo de 16 americanos e um canadense foi sequestrado pela gangue haitiana 400 Mawozo enquanto viajavam de carro a nordeste da capital, Porto Príncipe, em 16 de outubro.

    Entre os membros do grupo, estão um bebê, uma criança de 3 anos e outra de 6, bem como dois jovens adolescentes. Todos vêm de comunidades conservadoras em seis estados dos EUA e Ontário, no Canadá.

    As autoridades dos EUA e do Haiti não comentaram publicamente se algum dos reféns foi libertado.

    A organização de ajuda humanitária e os governos dos dois países mantiveram silêncio sobre as negociações para libertar os missionários. Os sequestradores exigiram US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,6 milhões) por refém, disse o ministro do Interior e Justiça haitiano Liszt Quitel à CNN.

    Os sequestros que exigem resgate no Haiti são comuns, visando ricos e pobres, jovens e idosos. O aumento da criminalidade acompanhou a instabilidade política do país, com sequestros aumentando nos meses após o assassinato do presidente Jovenel Moise em julho.

    A gangue 400 Mawozo é particularmente conhecido por sequestros de grupos.

    “Um mês já foi tão longo? Pensamos nos primeiros dias, quando nossas esperanças estavam fixadas em uma resposta rápida e uma liberação oportuna, e nossos corações clamam: ‘Senhor, por quanto tempo mais isso deve continuar?'” Escreveu a mãe de um dos reféns em uma declaração do Christian Aid Minisries divulgada em 19 de novembro.

    (Texto traduzido. Clique aqui para ler o original em inglês)

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