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    PEC dos precatórios vai contra proposta de conter gastos, diz especialista

    Depois de ser aprovada em dois turnos na Câmara, PEC dos precatórios segue para analise no Senado

    Vinícius Tadeuda CNN* , em São Paulo

    Em entrevista à CNN realizada neste sábado (20), a diretora da Instituição Fiscal Independente (IFI) Vilma da Conceição Pinto, avaliou os impactos econômicos que envolvem a votação da PEC dos Precatórios pelo Congresso Nacional.

    Para a analista, a proposta aprovada pela Câmara dos Deputados vai contra a proposta de conter gastos.

    “A PEC prevê a possibilidade do governo alterar a regra fiscal. Isso mexe com a credibilidade da política fiscal, porque o espaço que está sendo aberto é para que se aumente gastos, indo contra a proposta do teto que é conter gastos”, afirmou Vilma.

    Vista como crucial pelo governo para viabilizar o Auxílio Brasil e abrir espaço para novos gastos com a flexibilização do teto de gastos, a proposta é analisada pelo Senado.

    “As propostas que estão sendo aventadas levam a uma mudança do teto de gastos. Mudar uma regra fiscal na iminência de rompê-la cria um risco fiscal importante que afeta a estabilidade do mercado”, disse.

    A diretora disse também que o valor que o governo pretende ter a disposição para seus projetos é superior ao necessário e representa falta de responsabilidade fiscal.

    “A PEC aprovada da forma como foi na Câmara abre um espaço fiscal de R$93 bilhões. O valor necessário para aumentar o Auxílio Brasil é de R$46 bilhões, então o espaço aberto é para atender outros gastos que não só o auxílio”.

    *(supervisionado por Elis Franco)

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