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    Cidade do Rio quer aplicar dose de reforço em toda a população adulta até maio

    Secretário Municipal de Saúde defende passaporte da vacina para entrada de estrangeiros no país

    Isabelle Salemeda CNN , No Rio de Janeiro

    A estimativa da prefeitura do Rio de Janeiro é de que até maio do ano que vem toda a população adulta esteja vacinada com a dose de reforço.

    O avanço na campanha de vacinação, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, é essencial, uma vez que os efeitos do imunizante caem com o tempo.

    “Depois de seis meses, a imunidade da vacina vem caindo, muito importante fazer dose de reforço em todos os idosos. Esse é o desafio agora para a gente garantir que terá um cenário muito favorável nas festas de final de ano, no carnaval… O desafio é manter uma alta cobertura vacinal”, explicou Soranz.

    Segundo a pasta, 600 mil pessoas, dessas, 380 mil adolescentes, estão com a segunda dose em atraso. Com a antecipação do intervalo do imunizante da Pfizer para 21 dias, quase toda a população acima de 12 anos já é elegível para a segunda dose.

    Também houve a antecipação da segunda dose da AstraZeneca, no intervalo mínimo de 12 semanas e da Coronavac, no de quatro semanas.

    Com postos de vacinação vazios no início da manhã deste sábado (20), o apelo do secretário municipal de Saúde do Rio é para que essa população compareça para regularizar a situação vacinal.

    A expectativa da prefeitura do Rio era de que cerca de 100 mil pessoas comparecessem para se vacinar. Aproximadamente, segundo o painel municipal, 76% da população carioca total completou o esquema vacinal.

    Turistas estrangeiros

    Uma outra preocupação para a realização dos grandes eventos, como o Réveillon e o Carnaval, no entanto, é com os turistas estrangeiros.

    “Os países da Europa que estão com aumento do número de casos, eles estão entrando em pleno inverno, com uma baixa cobertura vacinal e também sem completar dose de reforça para os idosos. Eles adiaram a dose de reforço”, comentou o secretário.

    Soranz já solicitou que o Brasil exija o passaporte da vacina para entrada no país, mas até agora não teve avanço. “Essa é uma avaliação que o Ministério da Saúde e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) precisam fazer. É muito importante cobrar que as pessoas que entrem no país estejam completamente vacinadas”, disse o secretário.

    “Estados Unidos, todos os países da Europa cobram o comprovante na entrada no país e a gente também precisa cobrar”, ponderou Soranz.

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