Brasil registra 132 mortes por Covid-19 e quase 5 mil novos casos em 24 horas
No entanto, a média móvel de mortes segue abaixo dos 300 desde o dia 1º novembro, conforme dados do Conass
O Brasil registrou 132 mortes por Covid-19 e 4.918 novos casos em todo o país nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
As médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 246 e 9.808, respectivamente. É comum que os números de finais de semana e feriados sejam mais baixos, devido às equipes reduzidas nos laboratórios.
Nos dados divulgados pelo Conass no feriado do Dia da Proclamação da República, por exemplo, o Brasil ficou com o terceiro menor número de óbitos desde abril de 2020 — foram 63 mortes no período.
No entanto, a média móvel de mortes segue abaixo dos 300 desde o dia 1º novembro, quando o Brasil contou 303 óbitos na média de sete dias, conforme dados do Conass.
Com a atualização desta terça-feira (16), o país tem um total de 611.478 mortes e 21.965.684 casos de Covid-19 confirmados desde o início da pandemia.
Terceira dose da vacina para maiores de 18 anos
Após ter iniciado em setembro a aplicação da terceira dose da vacina contra Covid-19 em idosos e imunossuprimidos, o Brasil está expandindo a vacinação com dose adicional. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta terça-feira (16) que o governo vai aplicar uma dose de reforço da vacina para toda a população acima de 18 anos.
A aplicação será para quem tomou a segunda dose há mais de cinco meses. Além de o público ter sido ampliado, o intervalo entre aplicações diminuiu — visto que anteriormente o intervalo mínimo deveria ser de seis meses.
Também nesta terça-feira (16), o Ministério da Saúde anunciou que todo cidadão brasileiro que recebeu a vacina da Janssen terá que tomar uma segunda dose. Até este momento, era o único imunizante considerado de dose única no país.
Os Estados Unidos, sob recomendação da agência reguladora, Food and Drug Administration (FDA), já tinham começado a segunda aplicação da vacina em quem tomou a Janssen há pelo menos dois meses.
Pílula experimental contra a Covid-19
A Pfizer disse na terça-feira (16) que assinou um acordo de licenciamento para permitir um acesso global mais amplo à sua pílula experimental contra a Covid-19.
O acordo com a Medicines Patent Pool, uma organização de saúde pública apoiada pelas Nações Unidas, permitiria aos fabricantes de genéricos tornar a pílula amplamente disponível em 95 países de baixa e média renda, cobrindo 53% da população mundial, disse a empresa.
A pílula, conhecida como PF-07321332 ou Paxlovid, deve ser administrada em combinação com um medicamento antiviral mais antigo, denominado ritonavir.
O Brasil ficou de fora do acordo, o que obrigará o país a comprar o comprimido diretamente da fabricante Pfizer, provavelmente a valores mais altos. Os vizinhos Bolívia e Venezuela foram incluídos, além de países como Afeganistão, Haiti, Etiópia e Índia.