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    Houthis assumem responsabilidade por ataque a navio dos Estados Unidos

    Grupo rebelde prometeu retaliações caso haja mais ataques contra o Iêmen

    Niamh KennedyEyad Kourdida CNN

    Os Houthis assumiram a responsabilidade por um ataque contra um navio dos Estados Unidos no Golfo de Aden nesta segunda-feira (15).

    O grupo rebelde do Iêmen “realizou uma operação militar visando um navio americano no Golfo de Aden, com uma série de mísseis navais apropriados”, disse o brigadeiro general Yahya Saree em um comunicado por vídeo ao vivo nesta segunda, acrescentando que os ataques foram “precisos e diretos”.

    O Comando Central dos Estados Unidos afirmou anteriormente que o navio em questão, o M/V Gibraltar Eagle, sofreu danos leves e não relatou tripulantes feridos.

    Os Houthis prometeram que ataques futuros ao Iêmen terão resposta.

    Quaisquer navios americanos e britânicos que “participem da agressão” contra o Iêmen são considerados “alvos hostis”, pontuou Saree.

    “As Forças Armadas do Iêmen confirmam que uma resposta aos ataques americanos e britânicos está inevitavelmente chegando e que qualquer novo ataque não ficará sem resposta e punição”, concluiu.

    Reação a ofensiva dos EUA

    Isso acontece poucos dias depois de uma coalizão liderada pelos Estados Unidos ter realizado ataques contra o grupo rebelde apoiado pelo Irã no Iêmen e alertado que mais ações militares poderiam ocorrer se os ataques Houthi continuassem.

    Após os ataques liderados pelos EUA na quinta-feira (11) contra quase 30 pontos no território controlado pelos Houthi no Iêmen com mais de 150 munições guiadas de precisão, a administração Biden disse que os Estados Unidos defenderão os seus bens e interesses na região.

    A ofensiva foi realizada em conjunto com o Reino Unido, tendo apoio de Canadá, Austrália, Bahrein e Holanda.

    Os EUA tentaram classificar os seus ataques como último recurso, após repetidos avisos aos Houthis, dizendo que tentavam evitar uma nova escalada.

    “Estaremos totalmente preparados para nos defender e defender o transporte marítimo, se for necessário”, advertiu John Kirby, coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional, na sexta-feira (12).

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