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    Baronovsky: Rompimento com o PL parece inevitável

    No quadro Liberdade de Opinião, comentarista analisou entraves para escolha do novo partido do presidente da República

    Da CNN , Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (15), o comentarista Ricardo Baronovsky falou sobre o cancelamento da filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Partido Liberal (PL), que estava marcada para o dia 22 de novembro.

    À CNN, o presidente disse que “acha difícil” viabilizar essa data de filiação e que deve atrasar o que chamou de “casamento”. Bolsonaro afirmou que tem muita coisa a conversar com o presidente do partido, Valdemar Costa Neto.

    “Fazendo analogia como se fosse um casamento, na verdade, a legislação não permite que Bolsonaro seja solteiro, obriga que ele case”, disse Baronovsky. “Para esse casamento, se fizermos estudo das opções, tem 33 partidos [possíveis para o presidente]. Desses, a grande maioria são de esquerda ou centro-esquerda.”

    “Tira-se 2/3 [das opções] de uma ideologia oposta porque, obviamente, o presidente não vai se filiar ao PT ou PCdoB, por exemplo, e também não vai se filiar àqueles que já possuem candidatos, sobre tudo aqueles ligados ao PSDB”, continuou.

    “Sobraram, então, três partidos nessa conta: PL, PP e o Republicanos. De início, Bolsonaro iria para o PP, mas no dia seguinte anuncia a sua filiação ao PL. Tem dois entraves aqui para que esse casamento ocorra no PL. A equipe de marketing do Bolsonaro fez análise das postagens e viu que, fatalmente, ele estava sendo associado a Valdemar Costa Neto, que foi preso por mensalão e tinha ligações com o PT.”

    “[Por isso], ele deu um passo atrás com medo que esse discurso fosse usado contra ele nas eleições. O segundo ponto é a ligação do PL a João Doria. Isso torna esse casamento bastante comprometido.”

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Thiago Anastácio e Ricardo Baronovsky. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Ricardo Baronovsky no quadro Liberdade de Opinião / CNN Brasil (15.nov.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

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