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    Thiago Anastácio: Cancelamento de filiação de Bolsonaro no dia 22 com o PL envolve Doria

    No quadro Liberdade de Opinião, comentarista analisou entraves para escolha do novo partido do presidente da República

    Da CNN , Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (15), o comentarista Thiago Anastácio falou sobre o cancelamento da filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Partido Liberal (PL), que estava marcada para o dia 22 de novembro.

    À CNN, o presidente disse que “acha difícil” viabilizar essa data de filiação e que deve atrasar o que chamou de “casamento”. Bolsonaro afirmou que tem muita coisa a conversar com o presidente do partido, Valdemar Costa Neto.

    “Todo mundo já sabe que não houve apenas uma suspensão da filiação, na verdade, Valdemar Costa Neto parece que bateu firme em Bolsonaro e afirmou que ele pode ser o presidente da República, mas quem manda no PL é ele”, disse Anastácio.

    “Tem uma coisa que os políticos dizem e o que de fato aconteceu. As pessoas precisam entender: Jair Bolsonaro irá para a reeleição. Quando ele afirma que está pensando ainda se irá disputar o segundo mandato, ele não está falando a verdade, pois está buscando costuras partidárias para as bases”, continuou.

    “O drama é que o PL apoia o arquirrival de Bolsonaro, que não é Lula nem Ciro, é João Doria. E esse teria sido a verdadeira razão do atrito ocorrido esses dias — mas não o único”, disse o comentarista.

    “Quando um presidente da República se acopla a um partido, se estamos falando de eleições, falamos também de dinheiro, fundo eleitoral e partidário. E aqui que surge o verdadeiro drama: o que Jair Bolsonaro quer? Qual o tamanho da fatia do PL que ele quer para si, seus filhos e os apoiadores mais próximos?”.

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Thiago Anastácio e Ricardo Baronovsky. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Thiago Anastácio no quadro Liberdade de Opinião / CNN Brasil (15.nov.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

    (Publicado por: André Rigue)

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