Motores do avião de acidente com Marília Mendonça chegam em MG para perícia
Início dos trabalhos foi atrasado após indecisões sobre destino final dos motores, segundo destacam os órgãos responsáveis
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O avião em que estava Marília Mendonça caiu em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas Gerais • Divulgação/Polícia Militar de Minas Gerais
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No avião estavam Marília Mendonça e mais quatro pessoas: o piloto, o copiloto, um produtor e um assessor • Divulgação/Polícia Militar de Minas Gerais
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O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais recebeu o chamado por volta de 15h30, para a aeronave, que caiu em um curso d’água, próximo de um acesso da BR-474 • Reprodução/Facebook
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Corpo de Bombeiros trabalha no local do acidente • Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
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Polícia Civil de Minas Gerais trabalha no local do acidente • Reprodução/Polícia Civil de Minas Gerais
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Corpo de Bombeiros trabalha no local do acidente • Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
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Corpo de Bombeiros permanece trabalhando durante a noite no local do acidente • Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
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Corpo de Bombeiros permanece trabalhando durante a noite no local do acidente • Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
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Avião depois do acidente • Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
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Os dois motores do King Air C90-A, avião da Pec Táxi Aéreo que caiu enquanto transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas a bordo, chegaram na madrugada desta sexta-feira (12) ao Parque Aeronáutico da IAS, em Minas Gerais, para serem periciados. A informação foi confirmada à CNN por Renato Rafael, gerente-geral do centro de excelência Pratt Whitney, empresa fabricante dos motores.
Entretanto, o início dos trabalhos foi atrasado após indecisões sobre destino final, segundo a Fervel Auto Socorro, empresa responsável pela remoção dos destroços. De acordo com informações oficiais, o primeiro destino dos motores seria para o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Sorocaba, São Paulo.
Logo em seguida, o destino passou a ser o Centro de Serviços Aeronáuticos (CSA), em Goiânia. No entanto, horas depois, a rota foi desviada, novamente, para Brasília. Por fim, os motores retornaram para Belo Horizonte, capital do estado onde o acidente aconteceu.
Primeiro destino dos motores, o CSA fica a 1,2 mil quilômetros do local do acidente. O local é certificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para perícias, porém não é autorizado pelo fabricante dos motores, Pratt Whitney. Já o Parque Aeronáutico da IAS, destino final dos equipamentos, fica a uma distância inferior a 300 quilômetros do local onde o avião caiu.
A CNN questionou o Cenipa do porquê os motores terem ido de um estado a outro e aguarda um retorno.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) afirma que as investigações estão em andamento, tanto com a marcação das oitivas como as perícias. Já o Cenipa informou que não vai divulgar mais notas sobre os andamentos da perícia, salvo em casos de relevância.
Outros pedaços do avião chegam ao Rio de Janeiro
Com exceção dos motores, os destroços do avião que caiu com a cantora e compositora chegaram na noite dessa terça-feira (9) em um hangar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para que a perícia seja feita. Para o especialista em gerenciamento de risco, Gerardo Portela, o ideal seria que todo os componentes do avião fossem periciados no mesmo lugar.
“Quando você faz a reconstituição do acidente, você tenta recriar tudo o que aconteceu, e descobrir, por exemplo, qual parte do avião atingiu primeiro o solo. Por isso, é sempre melhor que toda fuselagem e os motores sejam periciados juntos. Separar os componentes é ruim, mas não é um impeditivo também”, disse o especialista à CNN.