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    Governo quer apoio de empresários também para aprovar reforma administrativa

    Grupo já se manifestou favorável à PEC dos Precatórios, após anúncio de prorrogação da desoneração da folha para 2022

    Texto da reforma administrativa precisa ser aprovada com pelo menos 308 votos no plenário da Casa
    Texto da reforma administrativa precisa ser aprovada com pelo menos 308 votos no plenário da Casa Jorge Silva/Reuters

    Basília Rodriguesda CNN de Brasília

    Além de apoio à PEC dos Precatórios no Senado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu aos empresários que expressem apoio para aprovação da reforma administrativa, que muda as regras de contratação no funcionalismo público e resultaria na economia de R$ 300 bilhões.

    A interlocutores, o ministro Guedes tem dito que a aprovação da reforma abriria espaço com folga para a medida de desoneração da folha de pagamento, que irá beneficiar o empresariado. Até aqui, no entanto, é a PEC a principal aposta para compensar a redução de impostos anunciada. Guedes fala de uma reforma que nem mesmo o governo se empenhou para aprovação.

    A reforma administrativa foi encaminha pelo governo em setembro do ano passado. Mas está entre os textos esquecidos pelo Congresso, sem articulação até mesmo do próprio Planalto. Para o presidente da Câmara Brasileira de Indústria da Construção Civil, José Carlos Martins, a reforma administrativa é a principal reforma que o Brasil precisaria fazer hoje. Mas a inviabilidade do texto e a urgência de medidas fiscais justificam o apoio de empresários à PEC dos Precatórios.

    “Algo precisa ser feito para não parar, não é possível numa situação de teto de gasto de um ano para o outro aumentar de R$ 20 bilhões para R$ 90 bilhões. STF exige teto e exige pagamento, ao mesmo tempo. Precisa alguma medida que resolva, neste caso é esta que está sendo proposta. Não sei se é a melhor, mas é a que está sendo proposta e por isto precisa ser apoiada”, disse.

    A PEC está no Senado. Para ser aprovada, precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça, e ainda dois turnos em plenário.