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    Corte de despesas poderia liberar montante para Auxílio Brasil, diz economista

    PEC dos Precatórios, aposta do governo para financiar programa social, pode ser votada nesta terça-feira (9)

    Produzido por Alvaro Gadelha*da CNN em São Paulo

    Em entrevista à CNN, o economista sênior da IFI (Instituição Fiscal Independente no Senado Federal) Alexandre Andrade afirmou que o governo teria o corte de despesas como solução para pagar R$ 400 de Auxílio Brasil, programa social, sucessor do Bolsa Família.

    Atualmente, a principal aposta do governo para atingir esse número é a PEC dos Precatórios. A Câmara dos Deputados pode votar o segundo turno da proposta nesta terça-feira (9).

    “Pelas contas da IFI, o montante necessário para se ampliar o Bolsa Família, concedendo aos beneficiários um valor de R$ 400 mensais, estaria em torno de R$ 47 bilhões. Isso representaria o atual orçamento do Bolsa Família, que gira em torno de R$ 34, R$ 35 bilhões, mais R$ 12, R$ 13 bilhões”, disse Andrade.

    “Esse montante adicional, de R$ 13 bilhões, poderia ser alcançado mediante o corte de outras despesas do orçamento. Não seria necessário postergar o pagamento de alguns precatórios, limitando essa despesa, ou mesmo promovendo alguns furos no teto de gastos.”

    A PEC teve seu texto-base aprovado em primeiro turno na madrugada da quinta-feira (4), por 312 votos a 144. A proposta precisa do apoio de 308 deputados em dois turnos de votação, por isso agora ser votada uma segunda vez pelos parlamentares nesta terça.

    (*supervisionado por Ludmila Candal)

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