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    Argentina chega a acordo com FMI e receberá US$ 4,7 bilhões

    Governo Milei se compromete a adotar medidas de ajuste e Fundo cita governo anterior ao citar problemas

    Fernando Nakagawada CNN , em São Paulo

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou na noite desta quarta-feira (10) um novo resgate financeiro da Argentina.

    Serão emprestados US$ 4,7 bilhões e, em contrapartida, o governo de Javier Milei se comprometeu a uma série de ajustes econômicos com a adoção de corte de gastos públicos, aumento das reservas internacionais e fortalecimento da capacidade financeira do Banco Central.

    O acordo foi anunciado por volta das 20h50 desta quarta-feira pelo FMI. Segundo o Fundo, os técnicos do órgão chegaram a um acordo com o governo argentino para a liberação dos US$ 4,7 bilhões que se somam aos US$ 44 bilhões já emprestados aos argentinos.

    Para chegar ao acordo, o governo Milei se comprometeu a adotar uma série de medidas para um plano de estabilização.

    Entre as ações citadas, estão a consolidação fiscal, reforço das reservas internacionais, fortalecimento do balanço do BC e uma economia com funcionamento mais simples e voltado ao mercado.

    Aos mais vulneráveis, o acordo cita “o aumento da assistência social para proteger os mais vulneráveis”.

    O texto do FMI indica, ainda, que parte dos problemas econômicos atuais são resultado de erros do governo anterior, de Alberto Fernández.

    “Foram alcançados entendimentos sobre um conjunto reforçado de políticas para restaurar a estabilidade macroeconômica e colocar o atual programa (de estabilização) de volta ao caminho correto, uma vez que os principais objetivos desse programa não foram largamente atingidos devido a graves reveses políticos do governo anterior”.

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