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    Autoridades investigam morte em área de conflito indígena no sul do Chile

    O incidente ocorreu em uma estrada próxima ao município de Tirúa, que atualmente se encontra em estado de emergência decretado pelo governo em meio à crescente violência que atinge a chamada Macrozona Sul

    Reuters

    Um membro da etnia Mapuche morreu na quarta-feira (3) em um incidente com forças policiais e militares no sul do Chile.

    O incidente ocorreu em uma estrada próxima ao município de Tirúa, que atualmente se encontra em estado de emergência decretado pelo governo em meio à crescente violência que atinge a chamada Macrozona Sul.

    De acordo com autoridades chilenas, policiais e a Marinha foram emboscados e atacados duas vezes com armas de fogo durante o patrulhamento da área.

    Os oficiais então começaram a implantar meios de dissuasão antes de usarem suas armas contra os agressores.

    Em comunicado anterior, o Ministério Público Regional do Bio Bio disse que o corpo de um homem foi levado a um centro de saúde em Tirúa com um ferimento a bala.

    Apesar de ter relatado a morte de duas pessoas, a secretaria informou em nota nesta quinta-feira (4) que a segunda pessoa não morreu, mas estava em estado grave e foi internada no Hospital Regional de Temuco. Três outras pessoas ficaram feridas.

    A Promotoria também anunciou a prisão de três pessoas por porte de arma de fogo e agressão a policiais.

    No início desta semana, o presidente chileno Sebastian Piñera anunciou que pedirá ao Congresso a extensão do estado de emergência, que afeta quatro províncias nas regiões de Bio Bio e La Araucania; epicentro do conflito com as comunidades Mapuche que há anos reclamam a devolução de suas terras ancestrais.

    Os críticos desta medida apontam que a decisão apenas militariza um conflito mais profundo.

    Nos últimos anos, a reação se multiplicou na região com a queima de casas, veículos e máquinas como parte do conflito em uma área com alto potencial turístico, eólico e florestal.

     

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