Companhias aéreas cancelam mais de 300 voos na segunda-feira (8) após acidente com Boeing
Alaska e United Airlines têm juntas mais de 130 aviões Boeing 737 Max 9
A Alaska Airlines e a United Airlines cancelaram um total de 342 voos na segunda-feira (8) após a suspensão da aeronave Boeing 737 Max 9, devido a acidente na última sexta-feira (5).
O FlightAware, um serviço de rastreamento de companhias aéreas, informa que 138 voos para o Alasca foram cancelados na segunda-feira, representando 20% de sua programação.
A Alaska Airlines, que tem 65 aeronaves 737 Max 9 em sua frota, disse que não poderá operar os aviões até que a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos forneça detalhes sobre como inspecionar os aviões.
“Enquanto aguardamos os critérios de inspeção da diretiva de aeronavegabilidade da FAA e da Boeing, nossas equipes de manutenção estão preparadas e prontas para realizar as inspeções exigidas”, afirmou a companhia aérea em comunicado.
A Alaska também disse que “os cancelamentos continuarão durante a primeira metade da semana e incentivamos os hóspedes com planos de viagem a continuarem verificando seus e-mails e [o site da companhia] alaskaair.com para atualizações”.
A United Airlines, outra operadora norte-americana da aeronave 737 Max 9, também teve uma grande interrupção na segunda-feira, com 204 voos cancelados, ou cerca de 7% de sua programação.
A United tem 79 aeronaves Boeing 737 Max 9 em sua frota, e o encalhe da aeronave causou 60 cancelamentos no domingo (7). Os viajantes também tiveram que enfrentar o inverno no fim de semana, que atrapalhou as viagens aéreas.
A FAA suspendeu todas as aeronaves 737 Max 9 de voar depois que um voo da Alaska fez um pouso de emergência na sexta-feira, quando um painel e uma janela estouraram no meio do voo. Uma investigação federal foi iniciada.
A FAA disse que sua diretriz de aterramento afetará 171 aviões em todo o mundo.
Embora algumas das frotas das companhias aéreas afetadas incluam centenas de aviões, as suspensões temporárias de voos ainda podem colocar pressão sobre os viajantes, à medida que os operadores se esforçam para resolver problemas de agendamento.
*Com informações de Paradise Afshar e Eva Rothenberg, da CNN Internacional. Esta matéria foi originalmente escrita em inglês na CNN Internacional