COP26: Entenda como funciona o mercado de crédito de carbono
Negócio mira na redução de emissões de gases que provocam o efeito estufa
Uma das principais discussões realizadas na COP26 é sobre o crédito de carbono. O motivo do debate é que esse mercado pode ser uma alternativa para ajudar países e empresas a diminuírem a emissão de gases de efeito estufa.
O desafio de países em manter o aumento da temperatura média do planeta abaixo de 2ºC é um ponto central na conferência. E um dos caminhos é justamente transformar as emissões em negócio.
Nações e empresas têm metas ambientais. Dessa forma, aqueles que conseguirem diminuir a poluição para além desses objetivos com a redução da emissão de carbono geram créditos e têm direito de vender o excedente.
A lógica é incentivar setores da economia a se descarbonizar. No Brasil, a estimativa é que o mercado de carbono possa trazer receitas de até US$ 100 bilhões ao Brasil, segundo um estudo do ICC Brasil, braço da International Chamber of Commerce no país.