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    G20 confirma o Brasil como sede do encontro em 2024

    Será a primeira vez que o encontro das vinte maiores economias do mundo acontece no país

    Douglas Portoda CNN* , em São Paulo

    O Brasil foi confirmado, neste domingo (31), como sede da reunião da cúpula do G20, em 2024. O anúncio já havia sido realizado no fim da edição de 2020, realizada na Arábia Saudita. O encontro que reúne as vinte maiores economias do mundo será realizado pela primeira vez no país. Entretanto, a cidade que será sede do evento ainda não foi divulgada.

    Essa será a terceira vez que uma reunião do grupo será realizada na América Latina. Em 2012, a cidade de San José del Cabo, no México, foi a primeira. Já em 2018 a reunião foi realizada em Buenos Aires, na Argentina.

    Com o encerramento do encontro de 2021, em Roma, na Itália, a edição de 2022 será realizada na Indonésia em 2022 e na Índia em 2023.

    O Grupo dos 20 foi criado em 1999 como respostas às crises financeiras daquela década, concebido inicialmente como um fórum de diálogo econômico entre ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. Após crise financeira global de 2008, chefes de Estado e outros ministros passaram a participar dos encontros.

    Sua composição permanente é feita por: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.

    Os países representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB) global, 75% das exportações, cerca de 70% dos investimentos diretos estrangeiros e 60% da população mundial.

    Encontro do G20 de 2021

    Encerrado nesse domingo, o encontro do G20 não estabeleceu nenhuma nova meta, após um início promissor no sábado (30), quando nações concordaram na criação de um imposto mínimo global.

    Mario Draghi, primeiro-ministro da Itália, disse que a reunião foi um “sucesso” e ressaltou  o acordo sobre a meta de manter o aquecimento global até o máximo de 1,5 grau Celsius e zerar a emissões de gases de efeito estufa até 2050, o que já havia sido estabelecido na COP de 2015, na concepção do Acordo de Paris.

    Ainda foi anunciada a promessa de ajuda de US$ 100 bilhões a países vulneráveis para combate à pobreza, desigualdade, desnutrição e diferença de gênero.

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que a cúpula decepcionou, mas não destruiu suas esperanças. “Deixo Roma com minhas esperanças não realizadas, mas pelo menos elas não estão enterradas”, escreveu por meio de suas redes sociais.

    (*Com informações de Raphael Coraccini e Fernando Nakagawa, da CNN)

     

     

     

     

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