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    Cerca de 60 pessoas continuam desalojadas após explosão por vazamento de gás, em Porto Alegre

    Seis torres estão interditadas e ainda não há previsão para liberação de retorno

    Catarina Nestlehnerda CNN

    Aproximadamente 60 pessoas estão desalojadas após uma explosão por vazamento de gás em um condomínio no bairro Rubem Berta, em Porto Alegre. Por volta de 18 a 20 famílias estão instaladas no salão de festas do condomínio atingido.

    Além das famílias que estão no salão de festas do condomínio, outra parte dos moradores está em casa de familiares, amigos, e outras recebendo hospedagem dos próprios vizinhos do empreendimento que já retornaram para os seus apartamentos, afirmou Marcelo Feijó, um dos administradores do Condomínio Alto São Francisco.

    A empresa Master Condominial, que faz a administração das torres afetadas, entrou em contato com a Assistência Social do Estado do Rio Grande do Sul e da Prefeitura de Porto Alegre para auxílio dos moradores, por meio de ‘aluguel social’. Contudo, segundo os órgãos, os desalojados não se enquadram no programa de assistência social.

    Foram ofertados a essas famílias pela Prefeitura de Porto Alegre albergues além de pensões com quartos pequenos, cozinha e banheiro coletivos, porém os moradores não optaram pelo acolhimento municipal, informou a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) à CNN.

    Segundo o administrador, Marcelo Feijó, o laudo pericial realizado pela Defesa Civil já foi concluído, porém o condomínio ainda não teve acesso. Já o laudo realizado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) ainda não está pronto.

    Durante a tarde desta sexta-feira (5), equipes da Defesa Civil de Porto Alegre deram início às vistorias nas unidades habitacionais e as torres 10 e 9 encontram-se totalmente interditadas. Já as torres próximas do epicentro da explosão (7, 8, 11 e 12) estão bloqueadas para permanência, mas os moradores estão autorizados a entrar, sob a orientação da Defesa Civil ou dos Bombeiros, para retirar seus pertences.

    Segundo a Defesa Civil, essa é uma medida preventiva enquanto equipes de perícia continuam seus trabalhos no local. Em nota, a autoridade informou que o objetivo é realizar análises planejadas para identificar possíveis riscos de colapso e garantir a segurança dos residentes.

    As demais 16 torres (1 a 6 e 13 a 22) foram liberadas para que os moradores pudessem retornar às suas residências. A decisão foi tomada após uma análise preliminar indicar que essas estruturas não apresentam riscos iminentes à segurança.

    A Defesa Civil afirmou ainda que as autoridades competentes permanecerão no local, coordenando esforços para garantir a supervisão dos moradores e realizar as ações diante do ocorrido.

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