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    Cerca de 230 mil cariocas não se vacinaram ou não completaram esquema vacinal

    Número de pessoas com esquema vacinal incompleto é superior à população de 77 municípios fluminenses

    Após flexibilizar o uso de máscaras, Rio de Janeiro ainda tenta aplicar a 2ª dose da vacina em uma parcela da população
    Após flexibilizar o uso de máscaras, Rio de Janeiro ainda tenta aplicar a 2ª dose da vacina em uma parcela da população Douglas Lopes/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

    Cleber Rodriguesda CNN no Rio de Janeiro

    Primeira capital do país a flexibilizar o uso de máscaras durante a pandemia de Covid-19, o Rio de Janeiro ainda tenta convencer uma parcela da população sobre os efeitos positivos da imunização.

    De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 230 mil pessoas não voltaram aos postos para tomar a segunda dose na data correta. O número de pessoas com o esquema vacinal incompleto na capital é superior à população de 77 das 92 cidades do estado.

    94% dos pacientes em tratamento de Covid-19 não se vacinaram ou não completaram o esquema vacinal

    No Hospital Ronaldo Gazolla, na zona norte, principal unidade do município para o tratamento de Covid-19, apenas 6% dos internados estão completamente imunizados.

    Ou seja, 94% dos pacientes não tomaram a vacina ou receberam apenas uma dose. Até esta quinta-feira (28/10), o índice de imunização da população carioca era superior aos 66%.

    Dados do município corroboram pesquisa internacional sobre proteção da vacina

    De acordo com o estudo de efetividade da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as aplicações das duas doses do imunizante conferiu efetividade de 93,6% contra mortes, 87,6% contra hospitalizações e 77,9% contra a doença em sua forma sintomática em idosos, dentro de um contexto de disseminação da variante Gama.

    A pesquisa coordenada pelo infectologista Julio Croda, da Fiocruz do Mato Grosso do Sul, avaliou a efetividade do imunizante em 61.164 pessoas acima de 60 anos residentes no estado de São Paulo, que foram submetidas a exame de RT-PCR no chamado teste negativo: com parte dos pacientes testando positivo para Covid-19 em comparação com os que testaram negativo.

    A pesquisa conduzida por 20 pesquisadores no Brasil, Estados Unidos e Espanha, publicada nesta quinta-feira (28) na revista científica Nature, visou angariar dados sobre a efetividade da vacina da AstraZeneca/Fiocruz na população idosa em países com uma alta prevalência da variante Gama, identificada pela primeira vez em Manaus.