Exposição de arte contemporânea divide espaço com as pirâmides de Gizé, no Egito
"A exposição representa uma fusão de herança antiga e arte contemporânea", disse um comunicado da Art d'Egypte, organização que montou a exposição
Em sua última ilusão de ótica, o artista de rua JR rasgou o topo de uma das Grandes Pirâmides de Gizé no Cairo, Egito.
A obra faz parte de uma trilha de grandes esculturas e instalações de 10 artistas contemporâneos.
A exposição “Forever is Now” (“A Eternidade é Agora”), disponível até 7 de novembro, anunciada como o primeiro evento do gênero no Patrimônio Mundial da UNESCO de 4.500 anos, é organizada pela Art D’Egypte, uma empresa que visa promover a arte egípcia com exposições anuais em locais históricos.
“A exposição representa uma fusão de herança antiga e arte contemporânea”, disse um comunicado da Art d’Egypte. “Queríamos mostrar a ligação entre nossa história e nosso presente que durará para sempre…o profundo impacto global do antigo Egito e a continuidade desse impacto por meio das artes contemporâneas.”
Em uma coletiva de imprensa lotada em Gizé na quinta-feira (21), o artista Lorenzo Quinn falou com emoção sobre sua contribuição no monumento. “Não tenho palavras para expressar meus verdadeiros sentimentos agora”, disse ele. “A razão pela qual escolhi criar este trabalho para este local é para homenagear o fato de que a sociedade sempre funciona melhor e pode superar qualquer obstáculo quando trabalha em conjunto. É um acontecimento histórico. É uma verdadeira honra.”
Aqui estão todos os trabalhos em exibição:
“R III”, de Sultan bin Fahad
“Corpo que Levanta”, de João Trevisan
“Eternidade Agora”, de Gisela Colón
“Espaço Interno de Ra: Khafre”, de Stephen Cox
“(Plano do Caminho da Luz) Na Casa dos Lugares Escondidos”, de Shuster + Moseley
“Ouroboros”, de Alexander Ponomarev
“Barzakh”, de Moataz Nasr
“Juntos”, de Lorenzo Quinn
Texto traduzido. Leia o original em inglês.