Rússia e China realizam primeira patrulha conjunta no Pacífico Ocidental
As patrulhas envolveram um total de 10 navios de guerra, cinco de cada nação, e duraram uma semana
Navios de guerra russos e chineses realizaram a primeira patrulha conjunta na parte ocidental do Oceano Pacífico, afirmou o Ministério da Defesa russo em um comunicado neste sábado (23).
As patrulhas envolveram um total de 10 navios de guerra, cinco de cada nação, e duraram uma semana, de domingo, 17 de outubro, a sábado, 23 de outubro, percorrendo 1.700 milhas náuticas (pouco mais de 3 mil km), segundo o ministério.
O objetivo da patrulha conjunta era “demonstrar as bandeiras da Rússia e da China, manter a paz e a estabilidade na região da Ásia-Pacífico e também proteger as instalações da atividade econômica marítima de ambos os países”, diz o comunicado.
“Durante a patrulha, o grupo de navios de guerra passou pelo estreito de Tsugaru pela primeira vez”, acrescentou o comunicado.
O estreito de Tsugaru é um corpo de água entre as ilhas japonesas de Honshu e Hokkaido, na parte norte do país, conectando o Mar do Japão com o Oceano Pacífico.
Além da patrulha, as duas marinhas praticaram manobras táticas conjuntas e fizeram uma série de exercícios militares, acrescentou o comunicado.
Os dois países têm uma parceria militar contínua e conduziram uma série de exercícios militares conjuntos, sendo o mais conhecido o “Vostok 2018”, que envolveu uma batalha simulada em que uma coalizão russo-chinesa lutou contra um inimigo fictício.
Em agosto, a Rússia e a China juntaram forças mais uma vez para usar um sistema de comando e controle conjunto, com as tropas russas integradas às formações chinesas, de acordo com um comunicado do Ministério da Defesa da China na época.
O líder russo Vladimir Putin tem um aliado no presidente chinês Xi Jinping, com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, dizendo em junho que os dois países estavam “unidos como uma montanha” por uma amizade “inquebrável”.
Brad Lendon, Nectar Gan, Ben Westcott, Mary Ilyushina e Nathan Hodge, da CNN, contribuíram para esta reportagem.
Este é um texto traduzido. Para ler o original em inglês, clique aqui.