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    ONS vê maior queda na carga de energia para outubro e chuvas na média no Sudeste

    ONS projeta um recuo de 3,8% na comparação anual, ante baixa de 2,1% vista na semana anterior

    Marta Nogueirada Reuters

    O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) previu nesta sexta-feira (22) uma queda maior para a carga de energia em outubro, passando a projetar um recuo de 3,8% na comparação anual, ante baixa de 2,1% vista na semana anterior, enquanto elevou a previsão para os reservatórios do Sudeste.

    A nova estimativa de carga foi puxada principalmente pelo subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que possui a maior demanda de eletricidade do Brasil.

    Segundo o operador, a carga na região deverá registrar queda de 5,8% frente a outubro de 2020 –na semana passada, o recuo era calculado em 3,8%.

    Já no Sul, a previsão de queda para o mês é ainda mais acentuada, de 7,6%, ante recuo de 4,7% estimado na semana anterior.

    Na região Nordeste, a previsão de carga para o mês sofreu elevação de 0,1 ponto percentual na variação semanal, para avanço de 3,9%, enquanto no Norte a previsão caiu 0,7 ponto, para 1,9%.

    Em relação aos reservatórios, a projeção é que eles cheguem até o fim do mês com 17,8% da sua capacidade na região Sudeste/Centro-Oeste, contra projeção de 16,7% feita na semana passada.

    Na região Sul, o nível de armazenamento deve alcançar no fim do mês 44,3%, contra 39,9% estimado na semana passada, enquanto o Nordeste deve atingir 36,2% (versus 35,8% antes) e o Norte 46,6% (contra 46,4% antes).

    Chuvas no Sudeste

    Em relação às chuvas nas regiões de hidrelétricas, o ONS reduziu levemente a previsão de afluência para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que concentra os principais reservatórios de hidrelétricas do Brasil, para 101% da média para outubro, contra 103% previsto na semana anterior.

    Já os reservatórios do Sul terão precipitações em 90% da média, contra 87% estimados na semana passada.

    Para o Nordeste, as chuvas foram projetadas em 44%, versus 42% antes, enquanto para o Norte a projeção é de 90%, versus 89 na semana passada.

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