“Nenhum homem vai salvar a Maya. A Maya salvará o mundo”, diz criador de série
Jorge Gutierrez se inspirou em mulheres latino americanas para ‘Maya e os 3 Guerreiros’
Pode esquecer aquela história ultrapassada da princesa que está em apuros e precisa de um príncipe pra salvá-la. “Nenhum homem vai salvar a Maya. A Maya vai salvar o mundo” – palavras de Jorge Gutierrez, vencedor do Emmy, indicado ao Globo de Ouro e criador da nova série de animação que chega na Netflix nesta sexta-feira (22), ‘Maya e os 3 guerreiros’. A série conta a história de uma jovem guerreira que sai em uma missão pra cumprir uma antiga profecia e salvar a humanidade. “Uma garota do México, do futuro, que se torna mais forte quando conhece pessoas de outros lugares e eles trabalham juntos”, explica.
Além de animador, pintor, roteirista e diretor, ele também é um grande entusiasta de mais mulheres protagonistas nas produções. “Os meus projetos anteriores, os personagens principais eram homens. E o mundo está mudando. Eu cresci com mulheres guerreiras poderosas perto de mim. Minha mãe, minha irmã e minha mulher. E eu disse: eu preciso mudar como criador, é hora de escrever uma carta de amor às mulheres guerreiras da minha vida”.
Na entrevista, Jorge fez questão de destacar o trabalho dos artistas brasileiros que ajudaram na série. “Eles trouxeram um ritmo. (…) Queria agradecer ao Brasil por toda a inspiração. E definitivamente, eu acho que isso é uma carta de amor às mulheres da América Latina. Eu sigo dizendo que os pilares que seguram o nosso continente são as mulheres. E essa série é sobre uma mulher guerreira que sacrifica muito pelo mundo. E eu acho que essas são as mulheres da América Latina”.
Se você quer mais dicas do que maratonar no streaming, estreia amanhã (23), às 12h, o Em Alta CNN, novo programa apresentado por Mari Palma e Phelipe Siani. A mais nova atração sob o guarda-chuva da marca CNN Soft se propõe a resolver um “problema” que atormenta muita gente hoje e nos faz perder tempo: escolher o que assistir, ouvir ou ler.
Assista à entrevista completa: