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    G7 tenta aparar arestas para leitura de relatório final da CPI da Pandemia

    Vice-presidente da CPI Randolfe Rodrigues atuou como uma espécie de bombeiro na segunda-feira (18) e marcou encontro do campo majoritário para solucionar racha

    Gustavo Uribeda CNN , de Brasília

    Após o mal-estar causado pelo vazamento à imprensa do relatório final da CPI da Pandemia, o G7 tenta nesta terça-feira (19) aparar arestas para chegar unido à sessão de leitura do parecer.

    Na segunda-feira (18), após o cancelamento de reunião do grupo de senadores, o vice-presidente da CPI da Pandemia, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), atuou pessoalmente para solucionar um racha no bloco de oposição.

    O senador conversou em reservado com o presidente Omar Aziz (PSD-AM) e com o relator Renan Calheiros (MDB-AL) e marcou reunião nesta terça-feira (19) na residência do senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE).

    Na segunda-feira (18), Omar havia criticado o fato de a imprensa ter tido acesso ao parecer final antes dos integrantes da CPI da Pandemia e afirmado que só queria ter acesso ao documento durante a sua leitura.

    Para evitar que o constrangimento chegasse à sessão de quarta-feira (20), Renan foi convencido a enviar cópias do relatório aos integrantes do grupo na noite de segunda-feira (18).

    A intenção é de que o documento, que propõe o indiciamento de 72 nomes, seja discutido e modificado na reunião desta terça-feira (19), com a contribuição dos demais integrantes do campo majoritário.

    O G7 quer chegar unido à sessão de quarta-feira (20) para não fortalecer as contestações da base governista, que pretende comparecer em peso à sessão de leitura do parecer.

    A expectativa é de que, por conta das contestações, a leitura do documento possa ser finalizada apenas na quinta-feira (21).

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